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Por Trilhos da Reboleira, Serra da Estrela.

Segunda-feira, 26.05.14

Trilhos Verdes.

Mais uma bonita caminhada com a família, esta mais a Norte da Estrela.

 

Quase a chegar ao local de partida, com passagem pelo Poço do Inferno.

 

Local do Poço do Inferno.

 

E prontinhos para o início.

 

Na Rota da Reboleira, embora só tenhamos feito algumas partes, é possível contemplar paisagens marcadas pela presença humana, através dos povoados que pontilham de branco o verde intenso do horizonte, pelos retalhos esculpidos na terra, socalcos, lameiros, bosques frondosos e áreas incultas de pastoreio.

 

É ainda possível presenciar a influência do xisto nas casas típicas da serra e nos muros que adornam parte do percurso e que tipificam a paisagem. 

 

Um dos locais de maior destaque na Rota da Reboleira, o qual se evidencia pela sua vegetação autóctone característica do andar intermédio, é o Souto do Concelho. Conhecida localmente por “Reboleiro”, esta árvore selvagem produz castanhas pequenas mas muito saborosas que são secas à lareira no Inverno e constituíram uma importante fonte de alimento no passado.

 

 Como o nome sugere, o Souto do Concelho é uma área de castinçal propriedade do Município de Manteigas e que ganha no Outono uma expressão multicolor de extrema beleza natural. 

 

A Rota da Reboleira possibilita uma oportunidade ímpar de percorrer um trilho inundado pela beleza do Vale do Rio Zêzere, pela imensidão da Serra, pela magnificência das florestas mistas e de resinosas, povoadas por espécies de valor inestimável e fenómenos geológicos ímpares, como é o caso das cascalheiras, que correspondem a depósitos de fragmentos rochosos grosseiros, não consolidados, de litologia e mobilidade variáveis, normalmente localizados em pendentes de inclinação moderada a forte, colonizados, ou não, por vegetação vascular, destacando-se de forma única na paisagem natural que envolve o trilho. 

 

 

Umas miradas ao trilho no papel.

 

A Rota da Reboleira permite a observação de espécies florísticas de elevado interesse conservacionista como é o caso do azevinho ou da azinheira. Pode ainda observar-se o amieiro o medronheiro, o castanheiro, o pilriteiro, a urze, a roseira-brava, etc. 

 

A diversidade de habitats presente equivale a uma igual multiplicidade de fauna, destacando-se o tartaranhão-caçador, toupeira-de-água, o morcego-de-ferradura-grande, o morcego-de-ferradura-pequeno, a cobra-de-escada, a coruja-do-mato, o peneireiro, o javali, a raposa, entre outros. 

 

 

Manteigas ao fundo da imagem.

 

Masmo com 200km de ciclismo nas pernas, nesta beleza natural não há cansaço que derrube.

 

Uma pausa para repor líquidos e alguns sólidos.

 

Nas proximidades do trilho podem ser encontradas algumas colmeias, não devendo de forma alguma serem perturbadas! Os caminheiros que possam desenvolver reacções anafiláticas deverão ter cuidados acrescidos. 

 

 

Esta rota da reboleira, da qual só fizemos partes, tem uma extensão de 15,8 km (25,8 km com derivações e variantes) para uma duração de 5 horas (aprox.)
Altitude: entre 566 e 1052 metros.

 

Paisagens deslumbrantes.

 

Com 3 horas de caminhada, esta caminhada parecia ter começado tal era a motivação.

 

Tamanha beleza chega a confundir-nos...

 

Com a tarde a chegar ao fim, a temperatura baixa muito rapido.

 

E esta já está,,, fica a vontade enorme de repetir por trilhos próximos.

 

Quarta Feira há ciclismo!

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publicado por José Cavaca às 10:19






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