Pelotão Cavaca
Desporto
Da Covilhã pelos Açores.
Hoje, uma volta digna de efetividade no meu calendário anual de míticas.
Saída à hora pontual da Covilhã rumo a Orjais, Guarda, Alvendre, Amoreiras, Velosa, Açores, Lageosa do Mondego, Porto da Carne, Cavadoude, Guarda, Orjais e Covilhã, perfazendo 140km, 1900 metros de acumulado, e temperaturas de antêntico Verão.
As primeiras pedaladas desta manhã revelavam uma manhã integra de ciclismo.
Alto de Santa Cruz e cidade da Guarda à vista.
Antes de entrar na Guarda, pequenas pausas também condimentam o ciclismo.
Uma rara manada.
À saída da Guarda, e depois de passar Alvendre, descia-se o antigo IP5.
Entrada na aldeia de Amoreiras.
Aldeia de Velosa, rumo aos Açores.
Açores à vista.
Açores é uma freguesia pertencente ao concelho de Celorico da Beira, ficando este a uma distância de cerca de 10 quilómetros de distância. Situa-se no vale do Mondego e é vizinha de outras aldeias tais como, Velosa (2 Kms.), Lageosa do Mondego (5 Kms.), Baraçal (6 Kms.), Amoreiras do Mondego (4 Kms.), Vila Franca das Naves (10 Kms.), Ratoeira (6 Kms.), Minhocal (8 Kms.) e Porto da Carne (6 Kms.).
Outrora, Açores já fora vila e encontrava-se dividida em duas partes: a Vila, que era governada segundo a jurisdição existente e a Lameira, da qual fazem parte as aldeias de Aldeia Rica e Massa. A toponímia desta aldeia está ligada com um milagre que surgiu da Virgem, quando esta fez aparecer uma ave, mais concretamente um açor, para ajudar um pajem a não ser condenado.
Tal como todas as freguesias, Açores também não escapa ao facto de ter seus usos e costumes. Desta forma, abordamos alguns mais característicos desta aldeia. «No sítio das Carrascas existe uma pedra grande de escorregar; as raparigas de cima de uma giesta, deixavam-se escorregar pelo penedo e conforme a posição em que ficavam, assim lhes era mostrado o seu destino.»
Quando os noivos estranham o casamento, isto é, emagreciam ou adoeciam, éra costume dizer-se: «Foi (ou foram) as Valhelhas. No sítio das fontaínhas crê-se haver enterradas duas panelas contendo uma alcatrão e a outra ouro; ninguém se atreve a tocar-lhes, não obstante o desejo de se apoderarem da riqueza, porque um engano poderia ser fatal, não só para a pessoa que descobrisse a panela de alcatrão como também para todo o povo».
Depois da nossa pequena paragem, esperavam-nos 30 graus a subir Porto da Carne.
Registei esta passagem para enviar um forte abraço ao nosso amigo Helder.
Quase na Guarda, e mais uma mini paragem para registar este magnífico Vale.
Ao fundo a Aldeia Viçosa, que também faz parte dos nossos roteiros ciclísticos.
Depois de passar Chãos, uma panorâmica da Barragem do Caldeirão.
Sábado vamos lá passar.
A segunda passagem pela cidade da Guarda.
E a nossa chegada. Final de mais uma bonita e já quente manhã de durinho ciclismo.
Agora venha lá Gouveia.
Amanhã, uma pequena história de como o ciclismo é semelhente à vida.
SÁBADO VAMOS SAÍR DA SRA DO CARMO ÀS 7H 30M.
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10 comentários
De jmedeiros a 25.05.2011 às 15:41
Quem chegar primeiro vai andando ao encontro do outro grupo, ok?
Abraço
Medeiros
De jmedeiros a 25.05.2011 às 21:05
Pensava eu que o Cavaca já nã me surpreendia, errado!
fazer 140Kms em vésperas de 170Kms e com este calor; fotos de rara beleza e a beleza de captar momentos únicos e guardá-los na máquina fotográfica para nos mostrar; o descer a antiga IP5 de bicicleta; a pormenorizada descrição da história dos Açores e de seus usos e costumes; o epilogo da volta e o prenuncio de mais uma história que amanhã nos vai contar e já ficamos desde já com água na boca!
Bem haja amigo Cavaca, que pena não tenho eu de ter aqui o Cavaca em Seia, pelo menos vamos realizando estes encontros para animar a malta!
Um abraço aos amigos da Covilhã e de Seia e aos que visitam esta ciclovia virtual.
Jorge Medeiros-um ciclista de Seia
De José Cavaca a 25.05.2011 às 21:41
Que grande e bonito texto,,, não me enganei a seu respeito, tem uma capacidade desmedida em absorver o que se tenta comunicar nos Posts,,, lástima que nem todo o género humano observe a realidade, e pondere só o conveniente.
Quanto ao horário, parece-me muito bem, mais coisa menos coisa a gente vai encontrar-se.
Grande abração, e já estou a pensar numa engenhoca para me rebocarem!
José Cavaca
De Ricardo Abreu a 25.05.2011 às 23:20
Rebocar o Cavaca??? Isso é conversa de profissional... como diz o Mestre Gamito antes da partida para uma prova ao falar com os adversários todos se lamentam, ai isto, ai aquilo, não estou bem, não tenho treinado, mal se dá a partida passa-lhes tudo!!! eh eh eh
O Cavaca é quase igual 190km pra ki mais 80 pra li, mas faz sempre até ao fim, sem protestar e sem gemer. É por gosto não cansa!!!
Abraço a todos e vamos mas é a NavasFrias outra vez "conho"
RA
De jmedeiros a 27.05.2011 às 14:15
Bom aluno é o resultado de ter um bom professor!
Abraço
Medeiros
De Lourenço a 25.05.2011 às 21:46
Mau, eu pensava que quem rebocava era eu, ehehehehehe
Fico aguardar a informação detalhada de Sábado.
Abraço
De António Carmelo a 25.05.2011 às 21:57
Amigos Cavaca e Medeiros nâo podia deixar de vos dar os parabéns pelas diversas iniciativas, de cariz cicloturista que vou seguindo directamente pelos vossos blogs, amigo Cavaca eu sou do Nucleo Cicloturismo de Roda Livre que no dia 18 tinhamos agendada a volta pela Serrra da Estrela mas que derivado as màs condições meteorologicas, adiamos para dia 21,foi um treino épico , uma grande jornada de ciclismo na Serra, que culminou com um banho quente (depois de uma descida da Torre até Covilhã debaixo de chuva) no parque Desportivo da Covilha e que finalizamos com um almoço perto de sua casa no Refúgio no restaurante "O Sopas".
Assim caros amigos vem este e-mail desafiar estas duas personalidades do Beira Interior no ambito do Cicloturismo para servir de desafio para que no final do Verao ou inicio de Outubro que juntassem as vossas energias e convergissem num passeio normal sem correrias mas de encontro, passeio de cicloturistas em Alta Montanha numa dessa vossas voltas na ordem dos 120 - 140 km.
Digo essa altura pois nesta altura começam as grandes classicas Espanholas que tem o seu epílogo em entre Jun e Agosto com diversas ciloturistas e que levam dezenas de ciclouristas amantes de roda livre ao outro lado da fronteira, de futuro se conseguirem passar esse passeio para Maio era certamente um "tiro certeiro" pois serviria de treino para as grandes classicas espanholas podendo ter algumas dezenas tantos Portugueses como até Espanhois da zona da Extremadura.
Cumprimentos
António Carmelo
De Helder Torres a 25.05.2011 às 23:35
Um grande abraço
Helder Torres