Pelotão Cavaca
Desporto
Memorável volta pela serra da Freita.
Este foi o extraordinário grupo que hoje se deslocou às Termas de São Pedro do Sul para escalar uma das mais bonitas Serras de Portugal, a Serra da Freita.
Nunca estamos sós, é verdade,,, mas nunca pensei encontrar nas Termas de São Pedro do Sul pessoas como o Sr. Carlos Mário, Presidente do Termas Hóquei Clube, e o Sr. Manuel Ferreira dirigente do mesmo. Desde a nossa chegada, ao acompanhamento total da volta que para isso desponibilizaram uma viatura de apoio incondicional à volta, às óptimas condições que nos ofereceu para os reconfortantes banhos, e a oferta das instalações para a nossa refeição... foram gestos que nos vão ficar gravados, e aqui imortalizo. Muito obrigado Termas Hóquei Clube, muito obrigado Marco Daniel Alves, muito obrigado gentes das Termas de São Pedro do Sul.
Preparativos finais para a partida frente à Padaria Dias e Pereira dos Santos que também nos brindou com as ofertas do costume, desde as deliciosas Natas Gigantes às saborosas Bolas de Bacalhau, o nosso agradecimento.
Interior do nosso autocarro rumo às Termas de São Pedro e Serra da Freita.
Já nas Termas prontos para a partida simbólica frente às instalações do Termas Hóquei Clube.
Carlos Mário, presidente do Termas Hóquei Clube fez questão de nos acompanhar na foto de família e na partida de mais uma inesquecível volta.
Manuel Ferreira, desde o primeiro ao ultimo minuto não deixou de nos apoiar.
E esta foi a viatura que nos apoiou desde o primeiro ao ultimo minuto, conduzida por um digno companheiro,,, Manuel Ferreira.
E a partida.
Queremos dar também as boas vindas ao amigo Cedric Pires que aqui ao lado do Toni Pinheiro fazia a sua estreia nas nossas voltas.
Outra estreia, e muito agradável,,, o amigo António Manuel.
Também se estreou, este ano, o nosso conhecido Laurindo Pinheiro.
Para mim, o homem do dia,,, passou-se dos limites... o que um humano é capaz!!!
Mas passemos à história da volta. Partida com passagem por algumas ruas das Termas.
As Termas de S. Pedro do Sul, localizam-se no coração da Região de Lafões, estendendo-se a sua povoação ao longo das margens do Rio Vouga.
A ultima vez que aqui estive foi há 18 anos numa prova de ciclismo.
Uma das razões para decidir vir a banhos às Termas de S. Pedro do Sul tem as suas raízes na História. Perdem-se no tempo, os primeiros vestígios da utilização das suas águas termais com fins curativos e de bem-estar. Remetem-nos mesmo para a Pré-história da humanidade.
Mas se esses já não são facilmente visíveis, o mesmo não acontece com o uso que os romanos fizeram destas águas, seguindo-se-lhes muitos dos nossos maiores reis como D. Afonso Henriques e D. Manuel I. É pois, uma sabedoria feita de vários milénios, de múltiplas experiências e de permanentes resultados positivos a sustentar ao longo da história essa mesma utilização...
Assim que se saíu das Termas de São Pedro, o aquecimento esperado.
Subidas e mais subidas foram o melhor desta volta. Aqui perto do Freixo.
A primeira parte da volta, com subidas suaves, não faziam prever o que nos esperava.
Com a temperatura a aumentar considerávelmente, aumentava o nivel de dificuldade.
Este é um dos dois pontos altos da volta, perto de Mizarela a 1050 metros de altitude.
E perto da famosa cascata, um abastecimento com as nossas acompanhantes esposas.
Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 900 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia.
Neste local também observamos a encosta dasPedras Parideiras. São um fenómeno geológico raro, um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe, um bloco nodular de origem granítica com 1000 x 600 m, daí se chamarem Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granítico, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe portermoclastia/crioclastia deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta.
As nossas paparazis registavam todos os momentos.
Até a foto do grupo de ciclistas neste belíssimo local...
Continuamos a nossa volta.
A nossa entrada em Arouca. Aqui os termómetros marcavam 33 graus e com 55km percorridos começava a nossa verdadeira subida à Serra da Freita.
Mas os nossos trepadores não se importunaram.
Paisagens deslumbrantes não faziam esquecer as tremendas descidas e subidas que atingiram varias vezes os 20%.
Pessoalmente este foi um dos pontos duríssimos da volta,,, passei em muito o meu limite.
A minha chegada ao ponto de partida. Confesso que sobraram forças para o BANHO.
Seguiu-se a nossa merecida reposição de alimentos sólidos e alguns líquidos menos próprios mas muito adequados á situação.
O regresso à Covilhã foi em clima de festa, tanto que nem lembou o registo de imagens.
OBRIGADO A TODOS OS QUE DE QUALQUER FORMA PATICIPARAM NESTE EVENTO E O TORNARAM POSSÍVEL.