Pelotão Cavaca
Desporto
Volta com design Africano.
Percurso: Covilhã, Capinha, Vale d' Água, Quintas da Torre, Povoa da Palhaça, Mata da Rainha, Aldeia de Santa Margarida, Penamacor, Meimoa, Sra da Povoa, Terreiro das Bruxas, Caria, Sra do carmo, e Covilhã.
Participaram nesta magnífica volta, António Lebre, João António, José Cavaca, Tiago Abrantes, e Guilhermino. Veio mais tarde ao nosso encontro o amigo Zé Carlos. Acrescentar apenas que esteve uma manhã mais que óptima para o ciclismo.
Aprovitamos o Souto Alto para o nosso habitual aquecimento.
Capinha, é a terra do concelho do fundão com mais história e arqueologia (machados de pedra, pedra polida, antas, restos de muralhas, calçadas romanas, cerâmica diversa).
A glória da amizade não é só a mão estendida, é também a boa companhia.
Proximos do cruzamento para Vale d´Água.
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Lindíssima a zona entre Vale d´Água e Povoa da Palhaça.
Povoa da Palhaça. Ignoro se o dia-a-dia da localidade é dado à palhaçada, mas não encontro dados sobre o nome desta freguesia.
Seguiu-se a Mata da Rainha.
O nome da freguesia, segundo a tradição, dever-se-á a uma disputa entre dois príncipes pela formosa filha de um rei mouro. Com os dois príncipes perdidos de amores pela princesa, e tendo o rei os dois pretendentes em grande estima e sem saber qual haveria de escolher para genro, terá mandado um escavar uma mina e outro construir uma torre. Quem terminasse primeiro casaria com a princesa.
Contudo, deu-se o facto de ambos os príncipes terem concluído a sua tarefa ao mesmo tempo e em simultâneo terão chegado junto do rei para lho comunicar.- Torre feita - disse um - Água à porta - afirmou o outro em simultâneo. Ao que o rei respondeu: - Filha do rei morta.
Face a isto, a jovem princesa terá sido metida num cortiço e serrada ao meio. Segundo a história, ao ouvir a sentença do pai, terá a bela dito:
Na Torre fui creada
Na Mata me matarão;
Pois a minha formosura
Foi a minha perdição.
Passagem na Aldeia de Santa Margarida. É conhecida como sendo a aldeia das flores, pois pela altura da Primavera as suas ruas ficam floridas, cheirosas e lindas! Apesar da pouca chuva que caiu no nosso país, tal não impediu que as flores dessem o ar da sua graça e deixassem, mais uma vez, a nossa aldeia florida.
Pedrogão de São Pedro à vista. Está situada na margem direita da ribeira de Taliscas, afluente do rio Ponsul. Dista da sua sede de concelho cerca 10,8 km. José Manuel Landeiro, na sua obra “O Concelho de Penamacor na História, na Tradição e na Lenda”, revela que é desconhecida a época da sua fundação, bem como a origem da sua denominação. Todavia, e como indica o próprio nome da freguesia, terá, seguramente, derivado da antiga freguesia de S. Pedro, a qual , integrava, juntamente com as freguesias de Santiago e Santa Maria, o quadro de divisão administrativa da vila de Penamacor, no século XVIII, bastante alterado, em pleno século XX, dado aparecer representado através de um número de 12 freguesias.
Seguia-se Penamacor. Vila portuguesa no Distrito de Castelo Branco, com cerca de 1 500 habitantes.
É sede de um município com 555,52 km² de área e 5 680 habitantes. O município é limitado a norte pelo município do Sabugal, a leste pela Espanha, a sul por Idanha-a-Nova e a oeste pelo Fundão.
A vila situa-se a uma altitude média de 550 m.
Pedalava-se agora rumo à Princesa da Beira.
A Meimoa.
Da sua fundação pouco ou nada se sabe. Presume-se que terá sido muito importante no tempo dos romanos devido à existência da ponte Romana / Filipina, erguida sobre a ribeira da Meimoa. Para a origem do seu nome aponta-se a mesma que a do Meimão. Segundo Frei de Sousa, o nome Meimão e Meimoa, são de origem árabe e derivam de Mamona, nome próprio de mulher, cujo significado é, estar segura, firme, constante, conservada, etc. Pinho Leal diz que a mais provável origem destes nomes (Meimão e Meimoa), é a palavra Mâmoa (monumento funerário), que também se pronunciava Mamôa. Os romanos chamavam-lhes Mama, pela semelhança que têm com o peito da mulher.
Do alto da Meimoa, uma panorâmica do Vale da Senhora da Póvoa.
Senhora da Póvoa.
Esta freguesia, que passou a ter o actual nome em 1957, a partir de 2 de Agosto, chamava-se anteriormente Vale de Lobo. Antes de pertencer ao concelho de Penamacor, estava integrada no Termo da Covilhã. Foi D. Fernando quem a integrou no concelho de Penamacor, cujo mandato foi confirmado por D. João I, em 1454.
Alto do Terreiro das Bruxas.
Muitas vezes aqui passamos, e nunca falamos na Vila de Caria.
É uma povoação muito antiga, tendo-lhe sido atribuído foral por D. Manuel I em 15 de Dezembro de 1512, sendo portanto nesse tempo um Concelho autónomo. Em 1644, o concelho de Caria era dependente do Concelho da Covilhã apenas no crime.
Com reforma administrativa em 1855, o concelho de Caria foi extinto passando a fazer parte do Concelho de Belmonte.
Mas a nossa volta estava a terminar. Hoje o nosso Guilhermino estava "doente", necessitando de ajuda extra.
Começavam as despedidas... onde é que já vi isto?
Amigos, grato pela vossa companhia. Amanhã há mais se não chover.
SAÍDA DA SRA DO CARMO ÀS 9 HORAS.