Pelotão Cavaca
Desporto
Manhã humanamente quente!
A alegria da alma é constituida por dias alegres, seja qual for a época.
A julgar por esta frase,,, hoje esteve uma manhã de Verão, e contribuiram para isso, o amigo João António que se deslocou prepositadamente dos Três Povos, o amigo Francisco Carrola que também veio dos Três Povos e fez hoje a sua estreia nas nossas voltinhas, o fernando Prata, eu o José Cavaca, o nosso amigo e mais assíduo Zé Carlos, o nosso trepador David Fernandes, e o mítico e comediante do grupo António Sá.
Ter coragem e vontade não é algo que requeira grandes qualificações excepcionais...
um herói é aquele que faz o que pode, os outros dormem.
Quase 70 anos,,, o amigo Francisco Carrola, que hoje fez a sua estreia nas nossas voltinhas também cooperou para que esta manhã fosse ainda mais quente.
Quase no Fundão, frio e vento estavam furiosos connosco,,, ninguém lhe ligou patavina!
Quanto maiores são as dificuldades, maior será a satisfação.
Então resolvemos subir a Serra da Gardunha!
Como as dificuldade atraiem os homens de carácter, o amigo Francisco nem duvidou.
Inicio da subida da Gardunha.
Como a subir quem manda são os trepadores, o nosso David comanda o grupo.
Já no alto da Gardunha, não resisto em registar uma vez mais a nossa Cova da Beira.
A beleza da Gardunha foi hoje enriquecida com a nossa presença.
E com a nossa presença foi também enriquecido este fresco Domingo.
Foi mais uma manhã para imortalizar neste espacito, hoje com duas surpresas muito agradáveis,,, o amigo e jovem Francisco Carrola, e o nosso mítico António Sá que há muito não o tinhamos na nossa companhia.
Muito grato a todos por mais esta manhã de convívio e desporto.
QUARTA FEIRA HÁ MAIS!
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Volta de Pínzio, um feito e um êxito!
Vento forte e frio não foi argumento para anular esta mítica voltinha de 152km.
Tiveram firmesa e ânimo em a completar, o Tiago Abrantes, José Cavaca, e Guilhermino.
Já de regresso, juntaram-se a nós no Casteleiro, o amigo Zé Carlos e o Ventinho.
Mapa da volta
Hoje aquecimento só na chegada. Até Pínzio o termómetro não passou dos 3 graus.
A chegar ao alto de Santa Cruz a temperatura era de -1 grau.
Cidade da Guarda à vista.
A boa disposição nunca faltou, nem na N16 rumo a Pínzio.
Há com cada nome,,, pequena aldeia sobranceira ao vale da Ribeira das Cabras, de onde se pode vislumbrar a admirável paisagem envolvente. Ao seu redor desenvolve-se uma cadeia montanhosa, característica das áreas do nordeste do concelho da Guarda. Os seus afloramentos graníticos conferem-lhe uma visão poderosa, altiva e rústica.
Passagem em Almeidinha.
Pínzio à vista.
Centro de Pínzio.
É uma freguesia do concelho de Pinhel com 27,24 km² de área e 453 habitantes.
A freguesia é percorrida pela Ribeira das Cabras, e é constituída, para além da localidade de Pínzio, pelas anexas de Miragaia, Cheiras, Abadia e Trocheiras. Durante a sua história chegou a pertencer ao extinto concelho do Marmelo (até 1853) e ao concelho da Guarda (até 1895).
Pínzio é um elemento importante para Pinhel, já que é nesta freguesia que se encontra uma ligação para a A25, auto-estrada que liga Aveiro a Vilar Formoso. A freguesia abriga casas de pedra ainda conservadas e nos seus arredores há afloramentos graníticos belíssimos.
Seguiu-se a aldeia de Amoreira.
Pedalamos mais 10km e chegamos a Cerdeira do Côa.
A freguesia de Cerdeira é uma das mais antigas do concelho da Sabugal, do qual dista aproximadamente vinte e dois quilómetros. Recebeu foral de D. Afonso III (1253), o que nos mostra a sua importância naquela época.
Daqui, podemos admirar uma maravilhosa paisagem, que abrange até vários concelhos.
A origem do seu topónimo é um pouco imprecisa e, como atrás referimos, o seu primeiro povoamento é muito remoto. Aquando de umas escavações relacionadas com as Termas do Cró, foram encontradas algumas moedas romanas da época de 200 d.C., o que vem confirmar a sua antiguidade.
Passagem pela cidade do Sabugal, significava que o nosso passeio estava a finalizar.
Já com a Covilhã à vista, finalizo o relato desta fresca e ventosa manhã.
Mas há algo que tenho de dizer... toda a força será fraca, se não estiver unida!
Hoje, estes amigos foram incansáveis,,, um pequeno problema na corrente privou-me de dar o melhor, assim como também esteve em causa a concretização desta bonita volta,,, mas amigos motivados como estes, fizeram funcionar o motor da vontade!!!
Amanhã, como vai estar ainda mais frio, uma pequena e recuperante volta.
SAÍDA DOS ARCOS ÀS 9h 30m.
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Hoje, a airosa volta de Maçainhas.
Participaram nesta fresca e airosa volta, uma das que podemos englobar nas belas voltas da nossa região,,, Pedro Santos, Fernando Caetano, José Cavaca, e o já efetivo Tiago Abrantes. Mais tarde, como já vem sendo hábito juntou-se o amigo Zé Carlos.
(Perfil da volta)
Percurso: Covilhã, Orjais, Vale Formoso, Valhelhas, Famalicão, Fernão Joanes, Corujeira, Barragem Caldeirão, Maçainhas, Guarda(centro), Barracão, Aldeia Ruiva, Ramela, Benespera, Gaia, Orjais e Covilhã.
O desporto espanta o frio melhor que qualquer manta, por isso toca a pedalar!
E nada melhor que começar uma boa subidinha,,, esta é a de Famalicão.
Encosta algo fria, mas depressa atingimos o cume.
Zona de rara beleza, esta de Fernão Joanes.
Fernão Joanes, com uma altitude aproximadamente de 1020m e a 15 km da Guarda, está localizada em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. Com cerca de 200 habitantes, é na agricultura que a grande maioria da população trabalha, destacando-se ainda o pequeno comércio apenas suficiente para satisfazer as necessidades básicas da população.
O nome Fernão Joanes, terá surgido a partir de um pequeno núcleo de casas ou de uma quinta na tutela de um senhorio \ povoador, muito provavelmente chamado Fernão Joanes ou Fernão João, nos fins do séc. XII, inícios do séc. XIII, há semelhança de muitas outras freguesias que devem o seu nome ao seu senhor ou povoador.
Seguia-se a agradável descida para a Barragem do Caldeirão.
Descida algo arriscada, mas fotografar e descer é ainda mais turbulento.
A meio da encosta, mais uma bonita panorâmica desta atraente paisagem.
Perto da Corujeira.
A agricultura em Portugal é a arte de assistir impassível ao trabalho da natureza.
E na aldeia de Corujeira, um cãozinho que já é hábito cumprimentar-nos, quase nos faz cair.
A nossa passagem na Barragem do Caldeirão.
O projecto de construção foi feito em 1988 e a barragem foi inaugurada em 1993. Tem como objectivo o abastecimento de água e a produção de energia.
Adoro a natureza, está em toda a parte como emoção, mas também nos recompensa.
E cá estamos nós em Maçainhas.
Com uma área total de, aproximadamente, 15 Km2, a freguesia de Maçainhas localiza-se na zona serrana, distando cerca de 4Km da cidade da Guarda, sede de concelho e capital de distrito.
Seguiu-se a cidade da Guarda. Fundada no século XII pelo segundo rei de Portugal, D. Sancho I, Guarda insere-se na paisagem montanhosa da Serra da Estrela e é considerada a cidade mais elevada do país, impondo-se a uma impressionante altura de 1056 metros. A Torre é o pico mais elevado da Serra (1993 metros), bem como o mais alto de Portugal continental, e acolhe a famosa estância de esqui do Parque Natural da Serra da Estrela.
Já com temperaturas bastante agradáveis, começamos a descida. Aqui é a famosa Ramela.
Benespera
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União, a força mais subtil do mundo.
Na nossa vontade está o possível!
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Praticar ciclismo não forma caráter,
revela-o!
A principal esperança do praticante de ciclismo, está na educação desportiva precedente.
Hoje preparei-me para fazer a volta sózinho, mas surpreendido fiquei com a presença do amigo Zé Carlos, António Silva, Ilidio Soares, e Fernando Mendes, que sem qualquer temor ao frio se apresentaram para mais uma magnífica manhã desportiva e de convívio mútuo.
Percurso: Covilhã, Fundão, Carvalhal, Fatela, Capinha, Escarigo, Monte do Bispo, Caria, Sra do Carmo e Covilhã, totalizando mais 81km.
À passagem pelo Fundão, e depois do nosso habitual cafézinho, o clima era ótimo.
Da cidade do Fundão, uma bonita panorâmica da Serra da Estrela e cidade da Covilhã.
Proximos do Carvalhal começamos a ter calor, era muita roupa para tão bom tempo.
Tanto que às 10h 36m o termómetro já marcava 11 graus. Chegaríamos aos 15 graus.
Tanta vez que passamos sobre esta ponte, a Ponte da capinha, mas poucos sabem que é constituída por um tabuleiro em rampa, sustentada por nove arcos, e todos com diferentes dimensões.
Cicloturismo, uma das modalidades que mais tem crescido nos últimos anos em Portugal. Uma forma de desporto tão saudável como todas as outras, mas que prima muito mais pelo contacto com a Natureza!!!
Com dimensões pequenas estavam a ficar os nossos estômagos...
Foi mais uma manhã, que por estas estradas deixamos momentos para mais tarde contar...
Obrigado amigos pela vossa companhia e simplicidade.
RESTO DE BOM DOMINGO PARA TODOS.
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Uma fascinante e fresca manhã.
Para isso contribuiram os amigos Paulo Carrola, João António, Tiago Abrantes, Guilhermino Pais, e eu o Cavaca. À saída dos Três Povos, ainda se juntaram à festa, o nosso Tinóni e o Zé Carlos.
Depois de ouvir e ver as previsões do tempo para hoje, ainda nos questionamos se este era o dia indicado para a volta de Penalobo,,, seguimos com o planeado e ainda bem, esteve uma manhã normalíssima de Fevereiro. Já tivemos dias muito mais frios e não houve tanto alarido,,, a alguém convém tantos exageros!!!
Manhã marcada também pela estreia nas nossas pedaladas, dos amigos Paulo Carrola e João António, que tão boa impressão nos deixaram.
As gargalhadas, a companhia, e a boa disposição, foram sol que varreu o frio do rosto.
Paulo Carrola, obrigado pela presença e coragem.
João António, a sua presença valeu mil palavras. Um amigo mais.
Perto das Inguias, Deus deu paciência ao Guilhermino para suportar a dor dos Joelhos.
Passagem nos Trigais.
É uma das povoações anexas da freguesia da Bendada, no concelho do Sabugal, mas o Instituto Geográfico Português (IGP) nas cartas militares, recentemente actualizadas, integra-a na freguesia de Inguias (do concelho de Belmonte).
Bendada, fica situada na encosta de um monte elevado, donde se avista uma vasta planície. Até meados do século XIX pertenceu ao concelho de Sortelha, passando para o do Sabugal depois de aquele ser extinto.
Quanto à origem do topónimo “Bendada”, nem todos pensam da mesma forma.
Pinho Leal acha que o nome deriva de “Bendado”, que em português antigo significa nobre nascido de família honrada.
Aqui começava a subidinha para Água da Figueira, deu para aquecer!
Passagem no centro da aldeia de Água da Figueira.
Um bom ciclista não deve conhecer só a vitória, mas também saber quando é difícil.
Amigo Paulo, continuamos a contar com a sua presença.
Penalobo à vista! Zona lindíssima.
Chegada a Penalobo.
Centro da aldeia.
Envolta numa paisagem maravilhosa, esta freguesia fica situada numa encosta entre elevados outeiros e uma enorme cadeia de montes.
Seguiu-se Posafoles do Bispo, fica situada num vale a Noroeste do Sabugal, a cujo concelho pertence. O nome primitivo era Pisaflores e a sua origem terá provindo do facto de os moleiros aqui pousarem os foles ou odres da farinha.
Alegam outros que o nome terá aparecido ligado aos mineiros que aqui trabalhavam nas minas, os quais tinham necessidade de pousar os foles para derreter os metais extraídos.
Também aqui passamos, nesta bonita freguesia da Lomba.
Fica situada no concelho do Sabugal, de que dista cerca de 11 kms, e tem por próximas as aldeias de Pousafoles do Bispo (1,8 kms) e Águas Belas (2 kms). O topónimo da freguesia advém-lhe do facto de se encontrar implantada geográfica e morfologicamente numa lomba.
Há que referir que a Lomba foi “Capital dos Mouros”, fazendo notar, desta forma, quão remota é a sua fundação.
No século passado, existia nesta freguesia uma fábrica de sabão, com uma produtividade muito grande.
Passagem na Benquerença, significava que esta voltinha estava a terminar.
Para mim, o importante em cada volta é a emoção de a viver ao milímetro.
Grato pela vossa companhia.
Termino com a imagem do dia, não é montagem, é bem real.
E para os que não têm medo do frio, amanhã há mais ciclismo!
(cafézinho no Fundão)
SAÍDA DOS ARCOS ÀS 9H 30M
BOM FIM DE SEMANA A TODOS.
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Amanhã, de Covilhã por Penalobo.
(Perfil da volta)
Percurso: Covilhã, Caria, Inguias, Bendada, Pena Lobo, Posafoles do Bispo, Lomba, Vale Mourisco, Sabugal, Santo Estevão, Sra da povoa, Benquerença, Escarigo, Capinha e Covilhã.
Penalobo
Esta freguesia fica situada numa encosta entre elevados outeiros e uma enorme cadeia de montes, com uma paisagem maravilhosa. Delimitam-no, a Norte, Pousafoles do Bispo; a Sul, Sortelha; a Nascente, Águas Belas, e a Poente, a Bendada.
Dista 13 kms da sede de concelho (Sabugal) e outros tantos de Belmonte (do distrito de Castelo Branco).
Esta Freguesia é de origem muito antiga. O espólio arqueológico existente e todos os vestígios encontrados remetem-nos para a época pré-histórica a existência de humanos nesta região.
Apesar da escassez de documentos que esclarecem a origem toponímica de “Penalobo”, é possível que esta provenha do facto de, nos Invernos gelados, alguns lobos descerem à povoação à procura de comida.
Saída do Refúgio às 8h 25m
Saída da Sra do Carmo às 9 horas.
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De Covilhã por Alvoco da Serra...
Compareceram para esta luxuosa volta, o amigo Tiago Abrantes, eu o Cavaca, e o amigo David Fernandes. Já no regresso, em Unhais da Serra, juntaram-se o Zé Carlos e o Tó ventinho.
Foram mais 108km para registar com todo o agrado, pois pedalar pela nossa Serra da Estrela é sempre um prazer de sofrimento.
Percurso: Covilhã, Unhais, Pedras lavradas, Vasco Esteves, Outeiro da Vinha, Alvoco da Serra, e alto de Loriga. O regresso foi pelo mesmo trajeto.
Passagem em Unhais da Serra, nome que provém do baixo latim “Villa Hulilanem”, “a quinta de Hunila”, nome que deriva dos pais e é comum a todos os descendentes de uma pessoa, designa uma linhagem de sangue ou de adopção.
Deixo também a bonita lenda desta vila...
Certo dia andando à caça pela Serra da Estrela, um jovem brasonado e rico, perdeu-se no entusiasmo da caçada. Depois de andar perdido durante muito tempo sentiu-se cansado e com fome. Nestas condições chegou até perto do local onde hoje está situada "Unhais da Serra". Aqui encontrou um pastor que o vendo com fome, logo lhe deu leite do seu rebanho, foi à ribeira e com as suas grandes "unhas", apanhou trutas para o jovem senhor. O jovem caçador ficou admirado pela facilidade com que o pastor apanhou as trutas com as "unhas", e chamou ao local "Unhas da Serra" ou "Unhais da Serra".
Mas o clima no alto das Pedras Lavradas não era nada animador...
... era mais a aparencia, pois as temperaturas eram agradáveis, 8 graus.
E como só a estrada dos preguiçosos é que tem obstáculos,,,
esta e com estes amigos não teve quaisquer embaraços.
Como nenhum caminho de flores conduz à glória, decidimos avançar.
E eis que um pouco mais baixo, sem nevoeiro, Alvoco da Serra já se avistava.
Entre Loriga e Unhais da Serra, na estrada nacional N231, a 684 metros de altitude, na vertente sudoeste da Serra da Estrela, na margem direita de um afluente do rio Alva, fica Alvoco da Serra, a nossa localidade e a mais próxima da Torre a cerca de 4,5 km em linha recta.
Segundo o Padre Carvalho da Costa, Alvoco da Serra teria, em 1708, 120 vizinhos, todos pastores, tendo “muita produção de castanha, alguma fructa, muito gado e bons queijos”.
Continuamos a subir até ao miradouro de Loriga onde aproveitamos para repor energias.
Desse miradouro avista-se a linda vila de Loriga. O Tiago é daqui, e marquei a sua residência.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada a cerca de 770 metros de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1.828 metros de altitude) e a Penha do Gato (1.771 metros), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva. Está situada num vale glaciar e tanto o local onde se encontra a Vila como a Garganta de Loriga são considerados pontos de interesse geológico.
Já de regresso, o nevoeiro quis despedir-se de nós.
No final da volta, a fina chuva também cooperou na festa e ofereceu-nos esta despedida.
Amigos,,, companheiros como vós causam felicidade onde quer que vão,
outros, causam-na quando se vão.
SÁBADO HÁ MAIS CICLISMO.
(Volta depende do clima)
Em cada volta… a esperança de uma nova volta!