Pelotão Cavaca
Desporto
Hoje por Penamacor.
Percurso:Covilhã, Capinha, Penamacor, Meimoa, Escarigo, Capinha e Covilhã.
Saí pelas 9h 45m para fazer a volta previamente planeada e encontrei o amigo Bruno que já regressava do seu treino matinal, este sem hesitar resolveu fazer-se à estrada novamente e acompanhar-me em toda a volta,,, quem disse que já não há individualidades assim?
Hoje como o percurso era sobejamente conhecido por todos, limitei-me a umas fotos desta tão bela estação, o Outono.
Outono, é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno, caracterizando-se pelo amarelar das folhas das árvores.
Gosto do outono porque ele é frio suficiente para refrescar o calor...
E é quente o suficiente para aquecer o frio!
Adão sempre aguardava ansiosamente pelo outono, a época em que as folhas caem.
Quando algo acabar ou simplesmente se for embora , lembrem-se que as folhas do Outono não caem porque que querem..
Mas sim porque chegou a Hora.. !
Vou pedalar em todo o Outono, inverno, Primavera e Verão, fui moldado para a bicicleta.
Proxima volta...
SÁBADO A DESCOBERTO!
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Hoje fomos ao Porto.
Foi mais um grande e belo dia de ciclismo, e o que importa agora é imortalizar neste espacito todos esses momentos.
Participaram em mais uma histórica voltinha, o nosso amigo Medeiros, o Sr. Palinhas condutor do carro de apoio, Guilhermino Pais, e eu o Cavaca.
Desde a partida tudo foi vivido ao segundo, mas o mais importante foi a chegada.
Perto de Nelas o nosso assistente Palinhas também faz de fotógrafo.
Trabalho em que a imagem fala por si.
E logo a seguir, o nosso amigo João Martins e Nuno de Viseu cumprem a promessa, juntam-se a nós para nos acompanhar durante varios quilómetros.
Entrada em Viseu, com o Palácio do Gelo em frente.
Em Viseu uma zona que particularmente gosto muito, parei para a fotografar.
À saída de Viseu juntaram-se mais uns amigos do João Martins e do Nuno.
Tentei convence-los a vir connosco,,, devem imaginar o que perderam.
Chegada a Castro Daire. Aqui começava a subida que nos iría dar volta às tripas
A Serra do Montemuro.
Foram 22km sempre a subir, muito vento de frente, muito frio e nevoeiro na parte final.
Eis a recompensa... ao descer para Cinfães, a beleza do primeiro contacto com o Douro.
A nossa passagem na nova ponte de Entre os Rios.
Parei no centro para fotografar esta belíssima zona.
Não podia passar neste local sem uma foto da reconstruida ponte Hintze Ribeiro.
Neste local algo que muito me sensibilizou,,, um senhor encostado à sua viatura, vertia algumas lágrimas enquanto observava a ponte.
Ficou conhecida como Tragédia de Entre-os-Rios, um acidente ocorrido a 4 de Março de 2001 às 21:15 horas, que consistiu no colapso da Ponte inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro.
Desde Entre-Os-Rios até ao Porto em bicicleta, é de uma beleza rara e inconfundível, paisagens únicas que nos vão deixar saudades por muito tempo, não só pela tranquilidade das águas do Douro, como também pela maravilhosa paisagem circundante, que quando combinados geram o panorama ideal para momentos de tranquilidade inesquecíveis.
Já tenho saudades.
.
O Douro verde e carregado de vida, depois das vindimas, veste-se de uma harmonia exuberante em tons avermelhados e amarelos.
E o Porto ali tão perto!
A chegada estava mesmo ali, o percurso que nos propusemos pedalar estava concluido.
Esta chegada só foi possível graças a pequenas derrotas, elas contribuiram para a vitória.
Sob a Ponte do Freixo, uma foto dos quatro intrépidos que tudo fizeram para estar aqui.
E com o Por-do-Sol no nosso Douro...
...umas boas barritas energéticas, e uns bons bidons de Borba de 2006...
...despedimo-nos do Porto e do Douro.
Mais uma vez, agradeço a todos os que de qualquer forma nos encorajaram.
Foi mais um grande dia de ciclismo, mesmo que as pessoas mudem ou as suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, para mais tarde compartilharem estes momentos
Sr. Palinhas, Guilhermino, e Medeiros, muito obrigado por me aturarem.
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Amanhã vamos ao Porto carago!
(Perfil da volta)
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Em dia de todos os Santos, na Sra do Carmo,
um único ciclista teve a sua aparição.
Mas foi por pouco tempo, pois havia promessas que o regresso sería bem comungado.
Pode também ficar a saber que Nossa Sra do Carmo teva a sua aparição na cidade de Cambridge, Inglaterra em 1251.
Mas celebra-se hoje o Dia de Todos os Santos, cujo primeiro registo, no século IV, teve lugar em Antioquia (Turquia) no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que ainda se mantém nas igrejas orientais.
Em Roma, o Dia de Todos os Santos foi introduzido no século VI. Houve a necessidade de instituir este dia devido à falta de dias disponíveis para homenagear o crescente número de Santos, os quais têm vindo assustadoramente a aumentar na nossa sociedade, tal como poderemos comprovar pela simples consulta de uma qualquer lista telefónica, como passamos a exemplificar: Abel dos Santos, Álvaro Santos, Almerindo dos Santos, Ana dos Santos, e até a Padaria Dias & Pereira dos Santos,,, que hoje nos brindou com um final de volta prodigioso.
Assim, às 8h 30m saí da Sra do Carmo rumo a Belmonte, Inguias, Casteleiro, e Escarigo, local onde estas Santidades me aguardavam como o São José Carlos, o José Alberto, Proença, João Dias, e o Lídio,,, seguindo depois em "cortejo" todos juntos para Capinha, Peroviseu, e Padarias Dias & Pereira dos Santos.
Mas também pode ficar a saber que há o Brasil de Todos os Santos.
Seja nos foguetes das festas juninas, no nome de cidades ou em expressões do povo brasileiro, os santos povoam a cultura do Brasill. Símbolos tão populares assim só poderiam ter originado muitas histórias de almanaque.
Depois de passar Peroviseu, o Sol fazia-nos companhia.
Mas,,, ligar a torneira e abrir a porta é com São Pedro.
Diz Jesus a Pedro: “Eu dou-te as chaves do Reino do Céus: tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo que desligardes na Terra será desligado no Céu”. Daí acreditar que o padroeiro São Pedro manda nas chuvas.
E vamos lá para a Padaria. É um lugar onde os bolos e as Natas se comunicam com os ciclistas. Ele proporciona-nos convívio e "aumento de massa muscular".
Palavras para quê?
A padaria dos Santos é essa casa, esse pedacinho aqui na terra, que acolhe e engorda de forma singular o desportista que cá chega.
O nosso "bolo" de cada dia.
Muito obrigado companheiros por esta Santa manhã. Um óptimo feriado para todos.
Proximo Sábado,,,
E O PORTO AQUI TÃO PERTO.