Pelotão Cavaca
Desporto
Hoje, por Descoberto.
Marco Alves, eu o José Cavaca, e Guilhermino Pais, saímos da Covilhã para uma volta com tanto de belo como de rigor.
Percurso: Covilhã, Fundão, Castelejo, Enxabarda, Bochinos, Malhada Velha, Descoberto, Maxial, Bogas de Baixo, Barroca, Silvares, Lavacolhos, Souto da Casa, Fundão e Covilhã, totalizando 119km e uma altimetria acumulada de 2230 metros.
Depois de um café que nos deixou com sabor a mel sensual, lá entramos na Gardunha.
Entramos na aldeia tipicamente serrana, o Castelejo, localizada perto da Serra da Gardunha. Como património arquitectónico e etnográfico, destaca-se a Casa Museu "Casinha Típica da Aldeia", que retrata a arquitectura e tradições locais, a Igreja Matriz e a capela de Santa Luzia. No artesanato, são características as peças de ferraria, sapataria, almofadas, colchas, rodilhas e rendas.
Seguiu-se Enxabarda, uma pacata e acolhedora aldeia da Beira Interior, situada num vale rodeada por uma paisagem deslumbrante e verdejante.
Assim que sa passa Enxabarda é sempre a subir, melhorando muito a panorâmica desta aldeia. Aldeia em que a principal actividade é a agricultura, a pastorícia, e o fabrico de moveis.
Mas continuamos sempre a subir.
Já no alto da Serra, no cruzamento para o Açor e Bochinhos, a paisagem é deslumbrante.
Depois foi sempre a descer até Malhada Velha. Pontos de interesse; Lagar de vara, fábrica de azeite, e Associação Cultural e Recreativa da Malhada Velha. Salienta-se ainda a Casa do Cogumelo que foi implantada na antiga escola primária da aldeia.
Gastronomia; o bom maranho e cabrito assado são os principais pratos confeccionados.
E seguiu-se Descoberto. Praticamente não se entra na aldeia, a estrada passa ao lado, e só entra quem lá vive ou tem necessidade.
Pouco ou nada encontrei sobre esta aldeia, o que posso publicar foi o que
Mas a nossa viagem continuou e Descoberto ficava lá atrás.
A haver um galardão para esta volta, eu referia o Marco como merecedor pela vontade e empenho em a concluir.
Aqui, depois de Descoberto, dominava rampas de 16%.
Já na N518, no alto de Janeiro de Cima, granjeia-se esta fabulosa imagem do Rio Zêzere.
Sempre envolvidos pelas bonitas cores do Outono, descia-se agora para a Barroca.
A freguesia de Barroca, situa-se nas vertentes da Serra da Gardunha, e distancia-se de 30 quilómetros do Fundão.
E de novo a subir para o alto de Silvares. Era o prato do dia.
Silvares.
Existe desde os primeiros tempos da monarquia portuguesa. Em 1226, o seu nome aparece numa escritura de doação da Lardosa aos Templários. Foi elevada a Vila no dia 21 de Junho de 1995. Uma vila que tem uma economia florescente, um bom e diversificado leque de equipamentos e, tem um grande número de instituições sócio-culturais.
Seguiu-se Lavacolhos.
Encravado no meio da montanha, o lugar que hoje se chama Lavacolhos deve ter surgido por volta de 1580 tendo em linha de conta a presença de remotos vestígios arqueológicos. De facto, a documentação mais antiga que encontrámos, foram os Registos Paroquiais de 1649 (na Torre do Tombo) e pelos óbitos neles inscritos, podemos concluir que Lavacolhos já mantinha, nesse tempo, como freguesia de Santo Amaro, uma vida bastante activa onde não faltavam os baptismos de filhos ilegítimos e casamentos com licença papal. Cremos que, cedo, gentes dos lugares vizinhos se tenham aí fixado. Nos referidos registos, verificámos, além da onomástica como Afonso e Rodrigues, de origem visigótica, uma particular devoção a Santo Ildefonso que, não sendo venerado na freguesia, foi no entanto arcebispo de Toledo de 657 a 667.
Passagem em Lavacolhos.
Finalmente rolava-se um pouquinho.
E a minha terra, o Fundão. Lá atrás fica o "café com sabor a mel".
Finalmente a nossa chegada à Covilhã. Foi uma volta caracterizada como "Rompepiernas".
Mas venham muitas como esta, ou diferentes, ou parecidas, ou variadas,,, nós estamos cá!!!
... talhados para todas...
(Amanhã, se não chover)
Todos a Belmonte, por uma boa causa.
AMANHÃ SAÍDA DA SRA DO CARMO ÀS 9 HORAS.