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Como funcionam as bicicletas!

Domingo, 28.02.10

Esta semana, vamos examinar todas as partes de uma bicicleta, para que  entendas exatamente como ela funciona.

 

 As bicicletas são máquinas simples e elegantes, e que atraem quase todas as pessoas. Uma bicicleta permite que chegues a um lugar mais rápido, e usando menos energia do que se  estivesses andando ou a correr. E para quem tem interesse em máquinas e mecânica, há uma outra vantagem: todo o seu funcionamento fica completamente exposto. Não há coberturas ou placas de metal a esconder nada. Todas as peças ficam à mostra. Algumas das pessoas que gostam de  mecânica não conseguem resistir ao desejo de montar uma bicicleta!

 

Partes da bicicleta

Vamos começar por mostrar partes que compõem a bicicleta.

  

As peças que  consegues ver e identificar imediatamente são :

  • quadro - composto de tubos. Cada um desses tubos tem um nome, conforme podemos observar na figura abaixo. 


     

  • as rodas - são compostas pelo cubo, os raios, o aro de metal e o pneu de borracha.

     

  • selim e o suporte do selim.

     

  • o guiador e a sua haste, que liga ao quadro.

     

  • as manivelas e os pedais.

     

  • os travões, compostos pelos acionadores no guiador, pelo cabo do travão, pelas pinças e pelas pastilhas de travão.

     

  • corrente e as engrenagens, formadas pelas coroas dianteiras, a roda livre, os desviadores dianteiro e traseiro, as alavancas de desviador no guiador e os cabos.

Todas essas partes compõem uma bicicleta.

 

Amanhã há mais.

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publicado por José Cavaca às 08:02

Ainda o Tour des Flandres...

Sábado, 27.02.10

 Algumas fotos que o amigo João Rato enviou, da sua participação em 2009.

 

 

 

 

 

 

No coment 

 http://www.youtube.com/watch?v=j03obuRAHiM

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=BwVdWeZWzP0

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=nmkC2FynBkU

 

 

Amanhã, vamos falar de como funcionam as bicicletas.

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publicado por José Cavaca às 09:16

Hoje houve ciclismo!

Sexta-feira, 26.02.10

Perfil da volta de hoje.

Mais uma volta súbita, o amigo Jacques telefonou-me a meio da manhã, se queria ir fazer-lhe companhia,,,não resisti, até porque a previsão para amanhã aponta para muita chuva,,,e às 12 horas saí do Refugio ao encontro do Jacques que já estava no Fundão. Pedalamos ainda por Telhado Barco, Paul, Erada, Unhais da Serra, Tortosendo e Covilhã, totalizando 68km.

Passagem pelo Telhado, a terra do nosso amigo João Venâncio.

 

Jacques, e o Fundão ao fundo.

 

Do alto do Telhado, uma panorâmica da nossa Serra da Estrela.

 

Obrigado Jacques pela companhia, sem o teu telefonema teria ficado no trabalho. 

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publicado por José Cavaca às 15:42

Dicas para afinar o desviador traseiro.

Sexta-feira, 26.02.10

Para afinar o ponto morto inferior do desviador:

  1. O sítio em que o desviador vai parar no sentido descendente colocamos a corrente no carreto mais pequeno e apertamos o parafuso que regula o batente inferior até que a roldana do desviador fique em linha com o carreto mais pequeno.
  2. Para ver se a afinação está correcta sobe-se uma mudança e torna-se a descê-la.
  3. Atenção:  A mudança tem de entrar sem esforço no carreto mais pequeno, se não entrar há que desapertar o parafuso que apertámos previamente e repetir esta acção até que a última mudança entre sem esforço.

Com o ponto morto inferior afinado passamos para o ponto morto superior:

  1. Vamos colocar a corrente no carreto maior.
  2. A roldana do desviador deve estar em linha com o carreto maior.
  3. Atenção: Se ela não chegar ao último carreto há que desapertar o segundo parafuso.
  4. Tendo a corrente no último carreto temos agora que pressionar o manípulo que sobe as mudanças para ver se a corrente passa para lá do último carreto.

Há que afinar o parafuso até que a mudança entre sem esforço e não saia para fora da cassete.

 

 

Atenção

Procure afinar o carreto maior com a pedaleira pequena, e o carreto pequeno com a pedaleira grande.

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publicado por José Cavaca às 08:19

Quando o ciclismo é mais importante que "coser meias"

Quinta-feira, 25.02.10

Entre os 11 comissários de corrida da 36.ª Volta ao Algarve houve três mulheres cuja paixão pelo ciclismo fez gastar dias de férias e fora de casa para zelarem pelos regulamentos, ignorando “ordens” para irem “coser meias”.

A lacobrigense Paula Martins, de 42 anos e há 20 em funções, tem o mais alto estatuto - comissária internacional - e foi praticante das duas rodas, tal como Neusa Santos, com 35 anos e 16 de experiência, embora a nível nacional. Marta Oliveira, assistente social de 26 anos, é a mais recente perita do trio, por “influência de amigos e amigos de amigos”, a envergar a farda azul com o símbolo colorido da União Ciclista Internacional (UCI), também só em corridas portuguesas. Marta e Neusa partilham a origem: Loulé.

“Aqui no Algarve, já é normal, não há discriminação. Há seis comissárias no activo, mas foi a Paula quem desbravou o caminho. Lá para cima é que ainda estranham um bocado. O mais difícil é lidar com a responsabilidade crescente nas corridas”, disse à Agência Lusa Neusa Santos, secretária de profissão. Paula Martins, igualmente secretária, ainda guarda na memória um Circuito de Caneças em que foram estipuladas cinco voltas em vez das tradicionais seis, que até os cartazes atestavam, quando ainda era comissária regional.

“Foi o fim da picada. Obviamente, nós acabámos com a corrida à quinta volta como estava combinado, mas a população revoltou-se e eu fui um dos alvos mais apetecíveis: vai mas é coser meias, gritavam eles”, conta a mais antiga comissária da UCI portuguesa em conjunto com a colega do curso de 1988, Isabel Fernandes.

Paula Martins lembra ainda as dificuldades dos primeiros tempos, quando subiu de regional a internacional em três anos e os comissários do género masculino a “olhavam de lado” por “tão rápida ascensão”. “A família é que fica prejudicada. Por exemplo, ao meu filho de 14 anos só vi os primeiros passos e a primeira sopa através de fotografias”, lamentou, reconhecendo que também há uma “grande família no ciclismo”.

Para as corridas em que são nomeados, quer a nível nacional, quer a nível internacional, os comissários recebem, respectivamente, 50 e 75 euros de diária e têm de abdicar de dias de férias porque “nenhum patrão dá dispensas para isto”.

Na “Algarvia”, Paula Martins, como “técnica”, acompanha a corrida, num dos carros da organização, atentando a quaisquer irregularidades, enquanto Neusa Santos é auxiliar do juiz de chegada e Marta Oliveira é juíza de partida. 

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publicado por José Cavaca às 09:09

À Belgica, a 3 de Abril.

Quarta-feira, 24.02.10

Ficam algumas fotos dos paralelos do Tour des Flandres, João Rato já o ano passado teve o previlégio de participar.

 

 

 

 

Aqui podem ficar com uma noção das 16 subidas que fazem parte do Tour.

http://www.sport.be/cyclingtour/rondevanvlaanderen/2010/fr/parcours/hellingen/

 

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publicado por José Cavaca às 08:48

Tour des Flandres

Terça-feira, 23.02.10

Está confirmado, vamos estar no Tour des Flandres a 3 de Abril, agora vão ser 5 semanas de treino mais específico.

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publicado por José Cavaca às 07:40

Estique-se, benefícios do alongamento !!!

Segunda-feira, 22.02.10

Tratar do tema Alongamentos ainda é um pouco complicado. Mesmo que existam muitos estudos a respeito, poucas conclusões estão isentas de contestação. Por exemplo, hoje a idéia de esticar os músculos até sentir “queimar” é antiquada. A única certeza é: tratando os alongamentos com seriedade, será possível evitar algumas lesões.

O primeiro passo é não deixar de fazê-los após o exercício físico. O alongamento estica a musculatura que se contrai durante a prática desportiva e ajuda os músculos a retomarem seu comprimento normal, é extremamente importante e deixa a musculatura mais leve.

Outra dica está relacionada à intensidade dos alongamentos, tanto antes como depois do ciclismo, não se deve forçar demais os músculos, não precisas sentir os músculos ‘queimando'. Verifica apenas se a musculatura se está estendendo. O alongamento tem que ser leve, a finalidade principal é relaxar os músculos, se for muito pesado, pode desgastar ainda mais a musculatura.

 

Dicas práticas
Por fim, é importante conhecer algumas dicas de como realizar determinado alongamento ou qual o músculo que não se pode esquecer na hora de alongar. Muitos ciclistas acabam por se preocupar demais com o quadríceps e esquecem-se do glúteo, glúteos são os músculos que se localizam logo acima da coxa e abaixo da cintura, tem que ficar atento a isso. Além do glúteo e do quadríceps, é fundamental alongar a parte interna da coxa, a panturrilha e os músculos da região do quadril.

A panturrilha (também chamada de sura, barriga, batata da perna ou coração venoso periférico) é uma proeminência muscular, situada na face póstero-superior da perna, formada principalmente pelos músculos gastrocnêmio e sóleo.Também pode ser denominada de região Gemelar. Existe também o problema de como se alongar. Um movimento dos mais simples, às vezes, pode se tornar complicado e lesionar o ciclista. Ao alongar a coxa (naquela tradicional posição de pé com a perna flexionada) muitos ciclistas cometem erros e podem-se prejudicar. “Nessa posição, o ciclista não deve deixar o calcanhar encostar-se ao quadril, deve deixá-lo a cerca de 10 centímetros do corpo e, para forçar o músculo, puxa-se o fêmur e não o pé.” 

 

Ficam alguns exercícios simples, que pode fazer antes e depois de uma  volta.

 


 

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publicado por José Cavaca às 07:47

Concluindo as Zonas de treino.

Domingo, 21.02.10

Zona E2 ou Endurance intensa (75-80% da FCM)

Lembro que tenho como exemplo a minha FCM 
Para uma (FCM) de 170 significa treinar entre as 139 e 145bpm (ainda se faz bem).
Esta zona permite melhorar a nossa condição aeróbia tal como a zona E1, mas faz-se à custa de um consumo mais elevado das nossas reserva de glicogénio (açúcar) e leva à fadiga muito mais rapidamente que a zona E1. Leva também a que o nosso organismo se habitue a repor mais eficientemente as reservas de açúcar, e como tal permite um tipo específico de treino. O problema é que muitos ciclistas passam demasiado tempo nesta zona. Treinando muito nesta zona e ainda por cima, se associado a treinos de intensidades mais elevadas de forma sistemática, sem dar os dias de recuperação activa, o atleta vai-se queimar muito rapidamente.
 

Zona E3 ou Endurance máxima (85-90% da FCM)
Para uma FCM de 170 significa treinar entre as 151 e 180bpm (aqui começa a doer).
Nesta zona começamos e entrar numa fase mais complexa do treino. Não é fácil ser muito claro porque as opiniões sobre os treinos a efectuar a partir desta intensidade divergem muito de autor para autor. Pudera... é aqui que residem os grandes segredos!
É nesta zona que se verificam as maiores melhorias ao nível da nossa condição aeróbia, mas estamos também muito próximo do limiar anaeróbio (LA). Fazer subidas longas ou treino de contra-relógio são exemplos. No fundo a ideia é: treinar a uma intensidade elevada, o mais próximo possível do limiar anaeróbio, sem no entanto o ultrapassar para evitar a acumulação de ácido láctico. Isso permite ao ciclista treinar mais vezes a intensidades relativamente elevadas, recuperar mais rapidamente de um treino, minimizando o risco de over-training!

 

Zona P ou de Power (acima dos 90% da FCM)
Para uma FCM de 170 significa treinar acima das 158 bpm (aqui dói mesmo a sério).
Nesta zona são efectuados os treinos intervalados e em conjunto com a zona E3, é possível treinar para fazer subir o Limiar anaeróbio (treinos de 10 minutos abaixo, na zona, ou acima do LA), tolerar a presença de ácido láctico (intervalos curtos com recuperação curta) e subir o VO2 máximo (intervalos curtos de 2-5 minutos perto do nosso máximo).
Estes esforços intensos vão tornar-nos mais rápidos mas têm um custo elevado para o organismo que não consegue tolerar uma quantidade excessiva de treinos nesta zona. Dois ou três por semana, com pelo menos um dia de recuperação activa entre eles. Treino adequado nesta zona permite subir melhor, manter ritmos de corrida mais elevados ou conseguir suster aqueles ataques, ou mesmo dar-nos condições para sermos nós a atacar. No fundo permite-nos aguentar melhor o sofrimento dos esforços mais intensos. Os treinos nesta zona duram tipicamente entre os 90 segundos e os 10 minutos dependendo da intensidade. Maior intensidade implica menor tempo despendido nesse intervalo. Pode-se jogar com quatro elementos de acordo com o objectivo: número de repetições, o tempo, a intensidade e a recuperação (só isto dava mais um post no mínimo).

 

A analogia do bolo.
Para terminar, porque isto vai mesmo longo, fica aqui algo para abrir o apetite. Para que servem todos estes conceitos? Já uma vez aqui falei nesta analogia, mas nunca é demais...


Imaginem um plano de treinos comparado com a confecção de um bolo e pensem nele dividido em 3 partes: a plataforma, o bolo propriamente dito, e a cobertura.
Para começar é necessário pensar na plataforma. Um bolo se não estiver assente numa boa plataforma corre o risco de se desmoronar facilmente. Assim é um treino que não for feito tendo como base a zona E1. Um bom programa de treino obrigatoriamente implica passar muito tempo na zona E1.
Enquanto estamos a fazer a plataforma podemos ir gradualmente começando a preparar o bolo e ai começamos a pensar sobretudo nos treinos na Zona E3 e também algum na zona de Power mas sem exagerar. Misturar bem as zonas E1, E2 e mais importante, a zona E3, é que no fim vai ditar se temos um bolo de caramelo ou outro vulgar. Convém ter um de caramelo...
Depois de feito o bolo é que vem a decoração. Ao longo do processo já começamos a imaginar como vai ser a cobertura, mas agora depois de quase tudo pronto é que nos dedicamos a ela. Ai entra a zona de Power e sprint, acima dos 90%. Podemos ter 2 bolos de caramelo, mas o que tiver a melhor cobertura seguramente vai ter melhores vendas!
Está tudo interligado. O segredo são as proporções dos ingredientes e a sequência com que os vamos juntando...! Isso vai-se aprendendo!

 


 

VAMOS LÁ TREINAR!!! 

 

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publicado por José Cavaca às 07:38

Uma volta súbita!

Sábado, 20.02.10

Ninguém fazia prever às 7 horas, ocasião em que chuva e neve incidiam na Covilhã, se reunissem às 8h 30m na Sra do Carmo, seis sedosos ciclistas para dar ao pedal. Cavaca, Sérgio, Nuno Marques, Gabriel, Paulo Cruz e Palmeirão. A volta inicialmente prevista com passagem pela cidade da Guarda foi anulada, optando por unanimidade numa volta mais a rolar.

Assim pedalamos por, Orjais, Belmonte, Inguias, Terreiro das Bruxas, Sra da Povoa, Meimoa, Penamacor (foto grupo), Capinha, Fundão e Covilhã, totalizando 115 km e uma altimetria de 1300 metros.

 

Mais uma passagem por Belmonte.

 

Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte, por 1467 - 1468.
Filho de Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte, ingressou na corte de D. João II como moço fidalgo, por volta de 1478. Casou-se com uma sobrinha de Afonso de Albuquerque e sabe-se que recebeu uma tença de D. João II por serviços prestados, cuja natureza se desconhece.

 

O sol apareceu e contribuiu no convívio e bom andamento.

 

Subida para o Terreiro das Bruxas.

 

Nunca faltou a boa disposição.

 

Próximo da Meimoa.

 

A pequena serra que precede a povoação da Meimoa, faz descer médias e velocidade.

 

Longas e bonitas rectas de Penamacor à Capinha.

 

Passagem pela cidade do Fundão, onde fizemos uma visita à TRIBIKE.

 

Chegada à Covilhã, nuvens negras ameaçavam, mas nem gota nos tocou.

Bom fim de semana.

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publicado por José Cavaca às 14:35


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