Pelotão Cavaca
Desporto
Recebidos como Reis na Paradanta.
A Sra Maria de Deus e José Antunes receberam-nos com a simpatia que caracteriza as boas pessoas... a recepção foi tão alegre que até fez lembrar o espírito Natalício.
Lindíssima volta com passagens ainda por São Vicente da Beira, Soalheira, Atalaia do Campo, Alpedrinha, Fundão e Covilhã.
Covilhã, 8:30, 4 graus e Rumo à Paradanta.
Passagem pelo Fundão, Monumento a Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Estrada de Vale de Urso... sempre agradável pedalar por aqui.
Pelotão Cavaca a pedalar em Vale de Urso.
... vamos lá ver Paradanta por dentro...
A dar entrada na aldeia de Paradanta.
Largo da Igreja na Paradanta.
Aldeia de Paradanta... apenas 16 habitantes.
Cafezinhos.
Maria de Deus ofereceu reforço alimentar. Bem Haja.
... e que reforço...
Despedida a Paradanta, ficou a promessa de voltar.
Passagem esta manhã em São Vicente da Beira.
Louriçal do Campo, situa-se nas abas da Serra da Gardunha, a Freguesia de Louriçal do Campo dista 25 Kms da sede do Concelho, relativamente à qual se situa a Norte.
Soalheira, freguesia do concelho do Fundão, com 867 habitantes. Como o próprio nome indica, a Soalheira situa-se na encosta Sul da Serra da Gardunha e encontra-se bastante exposta ao Sol.
Estradinha entre Soalheira e Atalaia do Campo... convidativa à prática do ciclismo.
Vila de Alpedrinha à vista.
Vamos lá escalar a Gardunha.
Ponto alto da volta, Serra da Gardunha.
Covilhã à vista, começa assim a preparação da próxima etapa.
Pelotão Cavaca ordenado após fim de semana velocipédico.
Boa semana para todos.
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Fim de semana velocipédico...
8:30 nos Arcos
Domingo
Domingo é Paradanta.
8:30 nos Arcos
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Rota do Javali... assombro.
Esta lindíssima Rota permitiu vislumbrar a paisagem humanizada com vista panorâmica sobre a Vila de Manteigas, cruzar o interior de florestas magníficas, subir ao topo da ribeira de Leandres e sentir a cascata do “Poço do Inferno”.
Início do percurso: junto ao bairro de Santo António, em Manteigas.
Primeiras "pedaladas".
No decorrer do percurso surgem estruturas de relevante interesse, como a Casa do Guarda-florestal dos Carvalhais ou o Viveiro Florestal das Moitas.
A Administração Florestal da Serra da Estrela (Perímetro de Manteigas), criada em 1888, constitui um dos primeiros perímetros florestais de serras, desempenhando os Serviços Florestais um papel fulcral na sua arborização e gestão.
Face à degradação a que chegara o coberto vegetal e os problemas de erosão do Concelho de Manteigas, a Câmara Municipal, em sessão de 13 de Outubro de 1888, decidiu ceder para arborização aos Serviços Florestais os baldios que ainda possuía.
Estes espaços naturais contribuem para o desenvolvimento da vegetação local e permitem contemplar uma bela mancha florestal que enche os horizontes de cor – tons suaves de castanho no Inverno/Primavera, verde com flores brancas no Verão, amarelo e laranja que se fundem na folhagem de Outono.
Neste percurso várias espécies autóctones estão presentes, tais como o castanheiro, o freixo, o carvalho-negral, o salgueiro e o amieiro-negro.
Merecem especial destaque a gilbardeira, que possuiu estatuto de conservação, o vidoeiro e a tramazeira.
O equilíbrio existente entre espécies de folhosas e resinosas, aliadas à presença das linhas de água e de zonas de matos, tornam esta área num dos habitats preferenciais para diversas espécies animais.
O traçado da Rota do Javali apresenta habitats frequentados pelo coelho-bravo, pela raposa, pelo javali e pelo ouriço-cacheiro. Das aves de rapina, destacam-se o tartaranhão-caçador e o peneireiro.
Quanto aos répteis, pode encontrar-se a cobra-de-água-de-colar e o lagarto-de-água. A lontra é também um dos animais que habita esta zona. A sua presença é detectada pelas pegadas em forma estrelada.
No decorrer do percurso é de salientar a paisagem provocada pelo fenómeno das cascalheiras.
Depósitos de fragmentos rochosos grosseiros, normalmente localizados em pendentes de inclinação moderada a forte, gerados por crioclastia (fender das rochas com a transição da água do estado líquido para o estado sólido).
No que reporta a linhas de água, destaca-se a Ribeira de Leandres, que corre rápida por entre escarpas e vales encaixados e o Poço do Inferno, uma cascata natural de 10 metros de altura.
Merece repetição...
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Domingo, ao centro de Paradanta.
Mapa
Perfil
Partida dos Arcos às 8:30
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Pelotão Cavaca, forever...
A vida é curta, mas as emoções que temos criado vão durar uma eternidade.
Pelotão Cavaca sempre na mesma direção...
... mas a gratidão tem memória curta....
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Inscreve-te no 12º Jantar de Natal
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Rota da Pedra d´Hera
Hoje foi dia da Rota da Pedra d´Hera, caminhada que une o Fundão ao monte a que é sobranceiro e que sustenta a rocha que pertence memória colectiva dos fundanenses dando nome a este percurso pedestre: a Pedra D’Hera.
A Rota da Pedra d'Hera que pertence à rede de percursos pedestres do Fundão e desenvolve-se numa das encostas da Serra da Gardunha.
Une o Fundão ao monte a que é sobranceiro e que sustenta a rocha que pertence à memória coletiva dos fundanenses, dando nome a este percurso pedestre: a Pedra D’Hera. Miradouro natural por excelência, está envolto num coberto vegetal e linhas de água cristalina que criam habitats propícios ao aparecimento e desenvolvimento de inúmeras espécies de fauna e flora.
Pela Pedra D’Hera, miradouro natural por excelência, está envolto num coberto vegetal e linhas de água cristalina que criam habitats propícios ao aparecimento e desenvolvimento de inúmeras espécies de fauna e flora.
Voltaremos!
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DIRÃO DA RUA... Nome invulgar que causa estranheza!
Pelotão Cavaca como sempre, a conhecer e dar a conhecer, e hoje visitaram esta lindíssima aldeia, Rui Ferreira, Manuel Ribeiro, Miguel Ângelo, José Cavaca, Marco Ribeiro, Sergio Duarte Rodrigues e Henrique Manso.
93 km com muita história... vamos tentar explicar...
Pelotão Cavaca às 8:15 dava início à etapa de Dirão da Rua, hoje sim, com ótimas condições para se desfrutar da Volta.
Sem vento, sem chuva,,, que dirão os residentes de Dirão da Rua pelo nosso atraso de 24h ???
Cafezinhos em Casteleiro foram oferta de Manuel Ribeiro.
Bem Haja amigo.
Momento em que deixamos a EM 542 e entramos na CM 1199 para Dirão da Rua.
Pelotão Cavaca perto da aldeia de Dirão da Rua.
Miguel Ângelo nas andanças das eólicas...
Pelotão Cavaca a entrar na linda aldeia de Dirão da Rua...
Aldeia de Dirão da Rua... eis a lenda...
A lenda diz que um indivíduo ergueu uma parede para se abrigar do vento, que aqui existe em abundância, mas quando o vento mudou de direção teve necessidade de construir outra e assim sucessivamente, até ter quatro. Terminada esta etapa meteu-se dentro e disse:
– Que dirão os da rua?Assim terá nascido o nome da povoação!
Em Dirão da Rua os mais velhos contam que todas estas serras, hortas e hortinhas eram dos senhores de Sortelha. Ou seja, segundo esta versão, tudo isto era uma propriedade senhorial! Os quinteiros e trabalhadores, na medida das suas possibilidades, foram comprando pequenas parcelas. Os rendimentos destes servos só possibilitavam a compra de pequenas propriedades; o relevo acidentado, que obrigou à construção de paredes, e a necessidade de dividir o melhor e o pior por todos resultou nas inúmeras hortas e hortinhas. O mesmo processo terá ocorrido com a compra/arrematação dos baldios. Desta forma se explica a existência do minifúndio! Com estas propriedades e a pobreza do solo dificilmente alguém conseguiria enriquecer.
Houve aqui em Durão da Rua uma quinta pertencente a um aristocrata de Sortelha, tendo ficado conhecida como quinta do Durão da Rua, que seria o nome do rendeiro ou do senhorio e que deu o nome ao lugar, podendo parte do nome derivar do apelido ou alcunha!
Textos de António Gonçalves, historiador que encontramos em Dirão da Rua.
Como adoro cães, registei a presença deste habitante simpático na aldeia de Dirão da Rua.
Passagem por Sortelha.
Linda vila de Caria.
... e pronto amigos, local de partida e local de chegada, os Arcos.
Bem haja pela vossa presença neste pequeno passeio histórico e desconhecido de todos vos.
Assim fica ordenado o Pelotão após etapa de Dirão da Rua.
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Domingo, por Terras de Amores Perdidos.
Perfil da etapa.
Mapa
Pormenores.
Domingo
Partida dos Arcos às 8:15
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A maravilhosa Rota das Faias.
A Rota das Faias possibilita a descoberta de algo novo e surpreendente a cada instante, desde a vegetação esplendorosa a paisagens fulgurantes, que juntamente com a agricultura e a pastorícia proporcionam um passeio perfeito para quem deseja conhecer a serra, as suas gentes e costumes.
Manteigas.
Mais do que um trilho pedestre, a Rota das Faias é uma experiência sensitiva, onde os odores a rosmaninho, hortelã-brava, alfazema e tomilho se fundem com magníficos quadros que rodeiam o olhar de quem os observa.
Vamos lá subir, subir subirrrrr.....
A sua denominação advém do facto deste percurso mergulhar no interior de uma densa floresta de faias, plantada pelos Serviços Florestais de Manteigas no início do século XX.
Na paisagem natural sobressai o Vale Glaciar do Zêzere, em forma de “U”, a Torre, o Cântaro Magro, o Cântaro Gordo e as Penhas Douradas.
O contacto com a vida rural e pastoril é uma tónica presente ao longo do trilho, uma vez que o mesmo é utilizado por pastores para se deslocarem com o seu gado até aos locais de pastoreio, permitindo eventuais interacções com quem percorre a Rota.
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São Lourenço oferece uma vista panorâmica para o acumular de serras que se estende até Espanha. Em 1º plano surge a cumeada da Lomba das Cancelas, que limita a Beira Alta da Beira Baixa, e o Cabeço da Azinheira.
Os povoamentos florestais, os matos e as linhas de água presentes, proporcionam diversidade faunística. De salientar a existência de mamíferos como a raposa, a fuinha, a doninha ou o javali. Nas aves, o peneireiro, a coruja e o corvo. Os répteis são representados pela víbora cornuda, pela Lagartixa-do-mato ou pelo sardão.
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O Outono é a estação de eleição para se caminhar por uma floresta de folhagem caduca. É nesta altura que as cores quentes das árvores atingem a saturação máxima.
Estação triste? Frio? Aguaceiros? Que nada disto vos impeça de sair de casa e procurar um bosque de faias ou castanheiros. A experiência será inesquecível, um deleite para os olhos e uma verdadeira revitalização da alma.
Que nome bonito para um trilho. Dá logo vontade de ir, não é? E se for para ir, então, Novembro é o mês ideal para o fazer.
Também visitamos a Capela de São Lourenço, local de passagem na Rota das Faias, esta encontra-se rodeada por carvalhos e no Solstício de Verão, quem está em Manteigas vê nascer o sol sobre S. Lourenço.
Tal panorama leva-nos a crer que no local se praticavam cultos pagãos, ligados à adoração das árvores e do sol.
Para além de varias espécies, também há a destacar o castanheiro, a giesta, o Pinheiro-do-Oregon e os imponentes carvalhos monumentais que rodeiam a Capela de S. Lourenço, lugar de culto de reminiscências pagãs, relacionadas com a adoração das árvores e do Sol – no solstício de Verão, quem está em Manteigas vê o sol nascer sobre S. Lourenço.
Da Capela de São Lourenço também se avista a encosta do Poço do Inferno.
... e todo a Vale das aldeias de Sameiro e Vale de Amoreira.
O outono traz uma harmonia diferente para a natureza, ela reflete-se na vida e nos faz ver o quão igual é à humanidade... Tudo cai, mais cedo ou mais tarde.
Até pró ano Capela de São Lourenço.
As Faias são árvores de folha caduca que, nesta altura do ano, ficam amareladas, alaranjadas e acastanhadas e que, seguindo os ciclos próprios da mãe natureza, se despedem da altura das copas e atapetam o chão.
O cenário é mágico e o chão é fofo. É como caminhar nas nuvens e não há como não se sentir no céu.
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Voltaremos!!!