Pelotão Cavaca
Desporto
Manhã notável, cortês e alegre.
A este pequeno grupo juntaram-se ainda o Sérgio Rodrigues, Zé Carlos, João Dias, e António Santos.
Com tantos companheiros o sofrimento é reduzido, a dor dividida, e a alegria é duplicada.
Houve aqui rostos que expandiram o meu contentamento, tais como o Alberto Martins, Helder Torres, Marco Alves, Fernando Mendes, Fernando Caetano, Steve Sá, António Silva, Bruno Fernandes, Guilhermino, Fernando Prata, António Sá, Ilidio, e Sérgio Rodrigues.
Percurso: Covilhã, Sra do Carmo, Fundão, Alto da gardunha, Alcaide, Capinha, Três Povos, Monte do Bispo, Caria, Sra do Carmo, e Covilhã, totalizando os muito prometedores 98km.
Manhã adequada para a pratica do ciclismo, em que a estrada foi pequena para tantos.
Hoje, aproveitando a presença do nosso amigo Alberto, a reportagem esteve a seu cargo.
Para trás ficava a cidade da Covilhã.
E para trás ficavam os menos trepadores, eu também, é que os 130km de ontem notavam-se.
Rolava-se agora para a cidade do Fundão.
Alto da Gardunha.
Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiúra, a juventude em velhice e o erro em virtude.
Depois da bonita descida da Gardunha para o Alcaide, pedalava-se agora para a Capinha.
Passagem sobre a Ponte Velha de Meimoa perto da Capinha.
Pensa-se que esta ponte granítica, popularmente apelidada de “Ponte Romana”, terá sido construída entre os séculos XIV e XVI.
Não obstante, segundo o saber local, aponta-se para uma construção idêntica datada do período Romano de ocupação do território, que integraria a via Capinha - Benquerença, sobre a qual a actual Ponte Medieval terá sido construída, e provavelmente, à sua imagem.
A Ponte é constituída por um tabuleiro em rampa, sustentada por nove arcos com diferentes dimensões.
O nosso amigo Helder é já há muito um emblemático deste pelotão.
O nosso amigo Marco Alves para lá pedala. (Brevemente foto no cabeçalho).
E o Steve Sá, dá tudo o que pode,,, depois perde tudo o que tem!
Um verdadeiro talento.
Há quanto tempo!!!
Companheiro Sérgio, é fundamental que tenhas uma compreensão e uma percepção nítida do teu valor. Tens de ser tu, sem qualquer influência de outros. Gostei de te ter novamente como companheiro.
Pedalar também é arte.
O Hábito de pedalar pela Natureza, rompe muros invisíveis da rotina.
Só quando perdemos o contato com o ritmo natural da vida, é que o escritório, a fábrica, o apartamento ou a casa passam a funcionar como modernas prisões.
Digam lá se não vale a pena deixar o vale dos lençois?
Helder Torres, António Silva, Fernando Mendes, António Sá, e Steve, mostram aqui que a arte de pedalar, inclui a necessidade de manter o corpo em movimento.
Para o cidadão moderno, os passeios em bicicleta, de uma, duas, ou três horas diárias, são exercícios eficientes de meditação e higiene mental. Alguns alegam que não têm tempo para isso. O argumento é compreensível. O hábito de pedalar exige que se abra mão da rigidez e da imobilidade,,, e poucos possuem esse dom.
Nestas voltinhas, o que interessa saber é se o ciclista tem coração para sentir, pernas para pedalar, e olhos para ver. Se não os tem, suas voltas são pura perda de tempo; em compensação, se os tem, poderá conseguir a maior alegria percorrendo os campos para contemplar uma nuvem fugitiva, uma cerca, ou uma bonita rotunda solitária.
Nos Três Povos parámos uma vez mais para cumprimentar quem nos cumprimenta sempre que por ali passamos.
A nossa FÃ nº 2,,, Ana Barbara, que ela própria diz ter quase 100 anos.
De novo a pedalar, agora a trepar para o Monte do Bispo.
O convívio com os amigos, plantas e animais ensinam-nos que a inteligência universal está por toda a parte. Os pássaros também têm a sua linguagem. O vento sugere coisas. As árvores são seres evoluídos, o Cavaca e o Alberto fotografam.
Passagem em Caria,,, e o melhor registo tinha de ser do nosso Fernando Mendes.
Chegamos ao ponto de Partida,,,
Por entre os choques da realidade, e as lições do dia-a-dia, conquistamos as vantagens da maturidade e entendemos que Tudo Valeu a Pena.
TERÇA FEIRA SAÍDA DA SRA DO CARMO AS 8H 30M.
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17 comentários
De José Cavaca a 30.10.2011 às 18:59
Abfração.
José Cavaca