Pelotão Cavaca
Desporto
3ª Covilhã Palmela, perfeita e magistral.
Fizeram parte deste real e histórico dia, Fernando Marques, Jorge Medeiros, Carlos Cavalheiro, José Cavaca, e Zé Carlos. Pedalamos por Covilhã, Fundão, C. Branco, V. Velha de Rodão, Nisa, Arez, Rosmaninhal, Ponte de Sor, Água Todo o Ano, Cansado, Montargil, Couço, Corela da Catela, Azervadinha, Malhada Alta, Fazendas da Figueira, Canha, Lagoa do Calvo, Poceirão, e Palmela, totalizando 300,4km concluídos em 11h 30m 05s a uma convivente e alegre velocidade média de 26,119K/h.
Preparativos finais com o nascer do dia.
Já na subida da Serra da Gardunha, nascia o Sol que nos acompanharía até ao acaso.
Passagem em C. Branco, e a nossa envolvência nesta aventura já era realidade.
Passagem em Vila Velha de Rodão à hora prevista, 10 horas.
Em cima da ponte fotografei esta bonita paisagem que advém da intersecção da Serra das Talhadas com o curso do rio Tejo, onde as enormes rochas parecem querer guardar as águas do grande rio, compondo assim as Portas da vila.
Um pouco mais à frente entravamos na Região do Alentejo. É uma região que compreende integralmente os distritos de Portalegre, Évora e Beja, e a metade sul dos distritos de Setúbal, sendo assim a maior região de Portugal. Limita a norte com a Região Centro a noroeste com a Região de Lisboa e Vale do Tejo, a leste com a Espanha, a sul com o Algarve e a oeste com o Oceano Atlântico. Tem uma área de 31 551,2 km² (33% do Continente) e 758 739 habitantes.
Com 110km percorridos, entrava-se na bonita vila Alentejana, Nisa, sede de município, caracterizada pelo seu típico alvo casario de faixa colorida a alegrar, numa região de calma e sossego, afamada pelos seus saborosos queijos de ovelha.
Tão bonita que paramos para um cafezinho, mas havia que dar aos pedais, restavam 190km.
Arez
O Topónimo Arez, por vezes aparece referenciada como “Ares”, podendo-se relacionar com a interpretação à alusão dos bons ares da localidade. Outra hipótese relaciona-se com o nome romano Arentius (Arentius era identificado como o deus romano Arencio), prendendo-se esta possibilidade com os vestígios existentes da romanização na região de Nisa, especialmente a Nisa-a-Velha. Ainda relacionadas com a ocupação romana existem algumas palavras relacionadas com o nome da aldeia: “Arens”, “Arentis” que significa seco ou árido, e “Aires” e “Ares”, topónimos existentes noutras regiões do mundo romano. No foral de Marvão de 1226 fala-se já “come Ares”, crendo-se ser um topónimo estrangeiro importado por ocasião do repovoamento e colonização do Alentejo.
Desde que faço esta etapa, sempre considerei Ponte de Sor como o equador da mesma. Ponto central para uma paragem, recuperação de energias e um pouco de convívio suplementar.
Tão central, que o nosso Carlos Cavalheiro escolheu-a para se juntar a nós, depois de ter saído de Palmela a pedalar, e acompanhando-nos novamente até Palmela.
Novamente a pedalar, agora com 33 graus de temperatua,,, o Zé Carlos fazia história!
Em Montargil o nosso Zé Carlos regressa à Covilhã, fica a minha admiração pela sua coragem.
Nós continuamos para Couço, não passando em Mora abreviamos a tirada em 14km.
Desde que faço este trajeto, considero esta uma das zona mais punidoras...
...as longas retas entre Couço e Coruche, e sempre sempre com vento de frente.
Mas o prometido é devido, e um homem de palavra tem para mim todo o respeito...
O Sr. Tomás Morgado do Ciclotrilhos de Santarém, que prometera num comentário feito no blog ir a nosso encontro por esta bandas,,, não falhou.
Em Coruche, e depois de já ter feito alguns quilómetros à nossa procura, lá nos avistou e acompanhou por alguns minutos.
Peço desculpa ao amigo Tomás, que pelas condicionantes da longa tirada não nos foi possível acompanhá-lo por mais tempo. Fica o nosso obrigado e reconhecimento pela postura que teve para connosco.
O nosso muito obrigado.
A não ser algum vento de frente, tudo corria de feição,,, e Canha estava já aqui.
Freguesia constituída por terrenos agrícolas, bastante férteis, que lhe conferem um carácter rural por excelência. A Agricultura foi a sua característica principal até aos nossos dias e que também se reflectiu na única experiência industrial acontecida que foi a conserva de polpa de tomate na fábrica da Tocam que fechou em 1989.
No Casario da Vila é patente o traçado tipo alentejano. O seu casario de piso térreo é maioritariamente caiado de branco com barras azuis ou cinzentas, num compromisso paisagístico que marca esta zona de transição entre campos ribatejanos e a planície alentejana.
E o nosso sonho é quase realidade.
Já perto de Poceirão, uma foto que Medeiros fez questão de registar.
Depois de Canha, Poceirão, ultima terra antes da nossa chegada,,, é a mais jovem freguesia do concelho de Palmela, tendo sido criada a 23 de Maio de 1988. Tem uma área de 147,07 km2 e conta com uma população de cerca de 5.000 habitantes. A origem da povoação do Poceirão tem, como principal causa, a instalação do caminho-de-ferro e é composta pelas localidades de Agualva de Cima, Asseiceira, Lagameças, Forninho, Lagoa do Calvo, Poceirão, Aldeia Nova de Aroeira, Brejos do Poço e parte dos Foros do Trapo.
Já cheirava a Palmela.
Partimos ao nascer do dia, chegamos ao por do Sol,,, uma imagem que ficará para a história.
Cavalheiro seguiu para Lisboa, Fernando para Setubal, eu e Medeiros ficamos em Palmela onde fomos recebidos pela família como estrelas,,,
Estrelas, filhoses e as super NATAS, oferecidas como não podia deixar de ser pela Padaria Dias e Pereira dos Santos. (Zé Carlos)
Mas, depois do reconfortante e merecido banho,,, um grandioso gesto da oferta de um troféu muito característico pela minha filha.
As pessoas que nos amam nunca nos deixam de verdade, podemos sempre encontrá-las...
Mas a nossa aventura continuava... agora a parte mais aguardada...
"Tanto que comemos" que lá se foram as gramitas!
Mas para ajudar na digestão de tão saborosa refeição, um bom passeio noturno com a família.
No dia seguinte, não podia deixar de ser... uma visita a Palmela e a seu belíssimo Castelo.
O Castelo de Palmela, tem origem árabe, com a primeira fortificação, provavelmente, edificada por volta do século IX, depois da conquista desta região aos visigodos, mas onde os testemunhos arqueológicos, apontam para uma ocupação humana desde o período neolítico. D. Afonso Henriques conquistou Palmela em 1147, mas voltaria a cair na mão dos muçulmanos e só por volta de 1190, passaria definitivamente para a posse portuguesa. D. Sancho I, mandou fazer reparações na fortaleza e doou-a à Ordem de Santiago, que fizeram de Palmela a sede da Ordem.
É já no reinado de D. João I que se inicia a construção do convento onde esta ordem se instala, a partir de 1443. D. Pedro II, por volta de 1670, modernizou as suas defesas, adaptando-as ao uso de artilharia, mas as suas estruturas viriam a ser seriamente danificadas com o terramoto de 1755.
Termino com esta bonita imagem de Palmela que capturei do alto do Castelo.
Obrigado a todos, mas mesmo a todos, os que de qualquer forma contribuíram para que esta aventura se tornasse possível.
Para o ano tudo faremos para estar presentes na 4ª Covilhã-Palmela.
Talvez não haja momentos bons nem ruins...apenas inesquecíveis.
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39 comentários
De ze carlos a 17.10.2011 às 12:19
Bom dia…pelos vistos acabou ainda melhor ou que tinha começado óptimo… e como sempre venho agradecer a companhia tua, do Medeiros e do Fernando que ainda não conhecia, para já não falar do Carlos Cavalheiro que andou comigo na escola primária.
Em relação a mim, venho vos dizer que se para vocês é inesquecível fazerem 300 km, para mim significa muito mais que isso, pois o meu objectivo agora é acordar todos os dias.. todos os km contam no conta quilómetros da vida e para quem saiu do trabalho, sozinho ás 6.30 da manha de calçãozinho para o frio mas sem objectivos, foi óptimo, até porque já conhecia bem o trajecto a Montargil, pois já o fiz pelo menos umas 20 vezes sempre o 5 de Outubro desde 1989. Posso dizer-vos que talvez foi o ano que lá cheguei mais inteiro, talvez porque não tinha uma meta , mas sim a chegada do meu transporte de volta, pessoalmente confesso que me senti bem, andei muito na roda, bem encostadinho….. mas também puxei quando me sentia com força para o fazer e não esqueci o comentário de António Caramelo”espero que a vossa sabedoria, cresça com vossa força, e que vos ensine que quanto menos usarem vossa força, maior ela será!....” pois bem.. foi isto que eu fiz… se me perguntarem… achas que conseguia chegar a Palmela… não tenho duvidas… neste dia conseguia…! Mas para o ano logo se verá… quero continuar isso sim a vos acompanhar. Sempre……
Grande abraço a todos e muito obrigado.
Zé carlos"
De José Cavaca a 17.10.2011 às 19:10
Resta-nos esperar pelo o ano que vem,,, podes não acreditar, mas se a vida o permitisse eu estava disposto a ir novamente este fim de semana. Haja apoios, e vamos novamente!!!
Abraço
José Cavaca
Haja
De jmedeiros a 17.10.2011 às 12:56
Não sei por onde começar...talvez por agradeçer a si e à familia Ribeiro pela forma como me acolheu, quero também dar-lhe os meus parabéns pelo magnifico documentário sobre a viagem da Covilhã até Palmela em bicicleta, desde o prólogo passando pela narrativa até ao epílogo da aventura.
Pensava eu que estava bem preparado para esta aventura Homérica e cheguei de rastos, agora sei dar o justo valor a uma viagem de bicicleta acompanhado por verdadeiros campeões do pedal e da amizade e companheirismo:
-Desde o Zé Carlos que nem se deitou para nos acompanhar e que depois do seu grave problema de saúde já recuperou de forma fenomenal;
-Passando pelo Fernando Marques que conheço há 7 meses e que me acompanha pela segunda vez durante 300Kms, com uma boa disposição e força indescritível, não hesitou nem um momento quando o convidei de ambas as vezes para tão longas tiradas; --Não posso esqueçer a humildade e coragem do Carlos Cavalheiro da equipa de ciclismo Avidesa dos anos 80' (da qual fazia parte o Cavaca), que não tem cavalheiro só no nome, o Carlos saíu sozinho de Palmela de madrugada e pedalou 126Kms sozinho até Ponte de Sôr para vir ao nosso encontro e connosco regressou a Palmela totalizando 252Kms, veio buscar-me várias vezes e fiquei impressionado quando rolamos juntos vários kms a médias de 35/40km/h, impressionante a sua cadência alternada sem mudar as mudanças, a sua bicicleta clássica com mais de 20anos em ferro, com manípulos de mudanças no quadro, com pedaleira 52/42, cassete 11-23 de 6 relações, sem luvas, sem meias, sem óculos, com fita isoladora no guiador, enfim eu fiquei impressionado com tudo isto, pois vi ali um autêntico apaixonado da bicicleta, um tubossauro, a verdadeira essência do ciclista na sua forma mais pura, a prova viva de que basta ter vontade para se ir de bicicleta a qualquer lugar sem recurso a tecnologias de ponta, ali era o homem que fazia a diferença e fazia-a com uma simplicidade e humildade que eu cheguei a pensar que o Carlos ia de mota, Carlos obrigado porte ter conhecido pois nunca tinha visto ninguém assim!
Ao Cavaca já não tenho palavras para agradeçer, pois confiou em mim desde a primeira hora no dia 15/01/2009 era eu um "pedreiro" com 100kgs e moldou-me, apesar de eu não ter capacidades inatas para o ciclismo lá me vou desenrascando.
Para o final deixo a parte que me mais me emocionou pois nada me havia preparado para a calorosa recepção que a familia Ribeiro me proporcionou!
Obrigado pelo fim de semana maravilhoso, jamais me esqueçerei enquanto viver!
Abraço a todos que me apoiaram também por telefone: Gil Amaral, Raposa Velha, Lourenço, Simões e o meu pai e esposa e filha.
Jorge Medeiros
De Ricardo Abreu a 17.10.2011 às 19:18
O Carlos Cavalheiro é da velha guarda, do tempo do João Rato, outros tempos, Amigo Medeiros outros tempos onde as bicicletas xpto não tinham qualquer significado, a vontade a amizade e a enorme paixão por este desporto motiva-va-nos a todos, não pela luta de chegar primeiro, mas sim pela luta de sermos todos a chegar em primeiro, não se deixava ninguem para trás.
Nunca me esqueço em 1987 quando subi pela 1ª vez à Torre pela Covilhã o João Rato fez mais de metade da subida com a sua mão no meu selim a empurrar-me e as suas palavras de animo fizeram com que as caibras passassem, alias as palavras e ensinamentos do João Rato ainda hoje me motivam nos momentos de maior sofrimento.
Abraço Medeiros
Ricardo Abreu
De jmedeiros a 18.10.2011 às 13:40
Bonitos tempos, ainda bem que ainda subsistem amigos assim!
Medeiros
De José Cavaca a 17.10.2011 às 19:21
O meu grande abraço também para os que sempre estiveram connosco, e não foram poucos,,, que o digam os participantes desta aventura.
Medeiros,,, já estou planeando a próxima!
José Cavaca
De jmedeiros a 18.10.2011 às 13:42
Não inventei nada, foi saindo da minha cabeça e fui escrevendo, sou assim, até na estrada,
Grande abraço e obrigado por tudo,
por tudo, mesmo!
Medeiros
De Carlos Pereira a 17.10.2011 às 15:12
De José Cavaca a 17.10.2011 às 19:35
Quanto a essa aventura dos tempos dos Fiat 128,,, eu sou desse tempo, e tive exatamente um Fiat 128 que ainda me levou a Lisboa algumas vezes por este percurso, a diferença estava em Coruche,,, agora viramos à esquerda para Malhada Alta e Canha, e para Lisboa seguia-se em frente para Porto Alto e Vila franca.
Um grande abraço para si, e vamos esperar por esse encontro.
José Cavaca
De Flávio Fonseca a 17.10.2011 às 15:24
Coragem, determinação e força nas canetas não lhes faltam!
De José Cavaca a 17.10.2011 às 21:54
Grande abraço, e grato pela tua visita.
José Cavaca
De António Caramelo a 17.10.2011 às 20:51
A história desta grandiosa aventura estará cheia de gestos exemplares, e agora posso afirmar que a vossa sabedoria cresceu com a vossa força, e que vos ensinou que quanto menos a usassem, maior ela sería.
Os meus parabéns, continuo por cá.
De José Cavaca a 17.10.2011 às 21:56
Grande abraço e muito obrigado por nos visitar.
José Cavaca
De bcmantunes a 17.10.2011 às 21:33
Desta vez não destaco nenhuma foto em virtude de o meu amigo ser um exepert em montagem fotográfica.
Sei que todas as placas estão lá, que Palmela também é naquele sítio, sei que em Silvares próximo da casa dos meus familiares não existe nenhum muro com balaustrada, porém acredito que aquelas pessoas sejam seu familiares e que estava na casa deles em Palmela.
Tive pena de não ter estado lá! Nem me passou pelo pensamento que iriam pernoitar em Palmela.
Eu estava por ali bem perto, em Brejos de Azeitão, escassos 15 km de Palmela.
Teria enorme satisfação em vos abraçar.
Como se diz haverá mais oportunidades.
O Cavalheiro, é cavalheiro e ciclista.
Desculpem não ter participado mais, mas já me doía o pescoço atrás da nuca de vir tantas horas naquela posição a olhar para a frente. O que valeu foram aquelas paragenzitas para tomar o cafezinho.
Caríssimo, J. Cavaca, vocês não precisam de provar nada, não se trata de coragem vir da Covilhã, ou seja de onde e para onde for de bicicleta mas sim determinação, digna da minha admiração.
Parabéns por mais esta enorme viagem.
Amigo Cavaca, o amigo Medeiros foi seminarista, por isso nos põe a chorar.
De bcmantunes a 17.10.2011 às 21:36
Grande abraço para todos,
Belchior Madeira Antunes
De José Cavaca a 17.10.2011 às 22:13
Amigo Belchior, aquelas pessoas são todas da minha família, vivem numa quinta mesmo frente a Palmela, virados para Lisboa, a escassos metros da A2,,, e de Brejos de Azeitão à Quinta são exatamente 13km, só tinha que passar Cabanas e Quinta do Anjo, nem era necessário entrar em Palmela. Mas como o meu amigo diz, haverá certamente mais oportunidades. Caríssimo, também lhe quero dizer que foi para mim uma satisfação enorme ter falado com o meu amigo a escassos quilómetros da chegada, são pequenos pormenores que nos tocam em situações como aquela que estavamos pretes a concretizar.
O nosso muito obrigado uma vez mais pela companhia e visita a este espacito... é e será sempre um prazer.
Um forte e grande abraço de todos nós.
José Cavaca
De bcmantunes a 17.10.2011 às 23:00
Para mim é fácil andar por aqueles sítios. Tenho família em Almada, Caparica, Azeitão e Setúbal. Não significa que conheça tudo. Mas dá para ir e voltar!
Fiquei contente saber que tudo correu muito bem, que tiveram a companhia do amigo Zé Carlos durante parte do percurso, que o amigo Medeiros gostou de estar naquela região, que agora está na moda… Ainda bem porque é, sem dúvida, uma magnífica região.
Caríssimo, Cavaca, é sempre um prazer estar neste espacito.
De lopes josé a 17.10.2011 às 21:46
Grandioso passeio.
A retórica do Medeiros é vivida, sentida e emocionante, pena não ter chegado a Padre, visto que foi seminarista.
As paroquianas na diocese iriam ficar de beicinha.
Mas "nestes momentos festivos há pessoas que ainda se tornam mais falsas. Isto é a acentuação do ridiculo".
De José Cavaca a 17.10.2011 às 22:39
Eu não sabia que o Medeiros tinha sido seminarista, ou então se me contaram eu pensei ser brincadeira,,, mas diz muito bem, hoje eu nem me incomodava nada ser padre,,, há muitos anos todos tinham uma irmã, hoje têm umas dezenas. Quanto ao final do comentário, entendo e não entendo muito bem, mas também é melhor assim.
Grande abraço, e gostei da postura e companhia no passado Sábado.
José Cavaca
De jmedeiros a 18.10.2011 às 14:00
Venho esclarecer que não fui seminarista, antes pelo contrário e já agora explique-se melhor sff essa das pessoas que se tornam falsas em momentos destes, sim porque eu penso que em momentos deste é que se vê quem é mesmo amigo e com quem se pode contar.
Explique também sff a acentuação do ridículo.
Fico a aguardar o seu esclarecimento, visto que isto é um lugar de e para amigos e convêm nao deixar nada por esclarecer.
Todos os presentes foram com grande paixão, mas também com grande esforço fisíco e com grandes sacrificos da sua vida pessoal, daí eu não entender o seu comentário.
Medeiros
De lopes josé a 18.10.2011 às 22:56
Este pensamento é mesmo para meditar e refletir.
Não há juízos errados nem preconcebidos.
Como se diz na minha terra para "meio entendedor meia palavra basta".
De bcmantunes a 19.10.2011 às 00:26
Eu sei e o amigo Medeiros também que o amigo Cavaca é um líder com o carácter que lhe é reconhecido. Ficou também demonstrado que a amizade se conquista! O amigo Medeiros conquistou a amizade do amigo Cavaca. Isso é inequívoco. Os rasgados elogios que o amigo Medeiros faz ao amigo Cavaca, extensivos aos seus familiares são mais do que merecidos. Quem não gostaria de estar no lugar do amigo Medeiros, merecer a confiança do amigo Cavaca e ser distinguido com uma estadia em casa dos seus familiares?
Se destacasse alguma foto, como por vezes faço, seria a do vosso jantar porque é única.
Eu sei avaliar o esforço que é desenvolvido num percurso de 300km como o de Covilhã-Palmela com 30 e tal graus de temperatura. Admiro-vos chegarem a Palmela e terem disposição e capacidade para irem passear. Talvez não seja exagero dizer que pedalar 300km poderiam ter os pés assados por baixo e/ou as partes que contactam com o selim também poderiam estar a requerer alguns cuidados.
O amigo Cavaca organiza tudo ao pormenor, o que significa que andar com ele para qualquer lado é deixar de lado as preocupações. Sabe que pode estar x minutos num sítio a partir desse tempo zarpa porque os objectivos são para cumprir.
As palavras ditas em jeito de brincadeira podem ter por vezes interpretações imprevisíveis.
Sem querer fui jucoso. As minhas desculpas. Para dizer a verdade o comentário não era para ser com aquelas palavras. Inadvertidamente publiquei, sem ter terminado como é costume. Há dias em que as coisas não correm da melhor maneira.
Eu desejo-vos muita saúde e que mantenham viva a paixão pelo ciclismo independentemente desta ou daquela opinião não alinhada.
Caríssimo, Jorge Medeiros, é sempre um prazer contactar convosco neste espacito.
Grande abraço,
Belchior Madeira Antunes
De jmedeiros a 19.10.2011 às 18:56
Grato pelo seu acompanhamento remoto da volta. Pode crer que fiquei impressionado pela postura do Carlos Cavalheiro, senti mesmo uma vontade incrível de ver até onde ele poderia continuar a pedalar, de ver qual o seu limite, pois acredito que o seu limite esteja bem longínquo, DSG, TIPTRONIC ou outra acho que a caixa de velocidades era mesmo MASIL-CAVALHEIRO.
Ao Cavaca por mais que agradeça continuarei em divída, sei também que o amigo Cavaca não faz o que quer que seja à espera de retorno algum a não ser a retribuição da amizade, companhia e de ver os seus frutos no ensinamento da disciplina.
Volto a afirmar que de seminarista nada tenho, ah, ah.
Um abraço amigo Belchior.
Medeiros
De Carlos Cavalheiro a 17.10.2011 às 21:47
Sempre que poder cá estaremos!
Haja saúde!
De José Cavaca a 17.10.2011 às 22:31
O meu, nosso, muito obrigado pela companhia e ajuda.
José Cavaca
De jmedeiros a 18.10.2011 às 14:00
Medeiros
De António Lebre a 17.10.2011 às 23:51
Venho apenas dizer, porque nem é preciso dizer mais nada: Parabéns a todos por mais "Uma das Enormes".
P.S. - Quem sabe se algum dia, quando for grande, eu tente acompanhar-vos.
Lebre
De jmedeiros a 18.10.2011 às 14:01
Já és Grande!
Grande ciclsita e grande em carácter!
Medeiros
De ciclotrilhosdesantarem a 18.10.2011 às 00:27
Gostei de vê-los ao vivo e conversar convosco, Cavaca , Medeiros e Fernando Marques e até tive direito a fotografia by Cavaca. Grato pela vossa simpatia!
PS: Depois de vê-los e de conversarmos parece que "ganhei asas" ao voltar para casa, vinha mais leve, mais animado! E não tomei Red Bull ...
De Santarém
Tomás Morgado
De José Cavaca a 18.10.2011 às 13:35
Um grande e forte abraço
José Cavaca
De jmedeiros a 18.10.2011 às 14:03
Um abraço do Medeiros e parabéns pela sua força de vontade, pois fiquei a pensar nas suas pedaladas na Serra da Arrábida.