Pelotão Cavaca
Desporto
Manhã 5 estrelas, para 6 ciclistas.
Enobreceram esta fabulosa manhã, João Dias, Bruno Fernandes, Fernando Caetano, José Cavaca, Fernando Dias, e António Dias. Saímos da Covilhã às 8h 30m rumo à Capinha, Quintãs, Escarigo, Vale da Sra da Povoa, Terreiro das Bruxas, Casteleiro, Inguias, Belmonte, Orjais e Covilhã, totalizando 95km.
Primeiras pedaladas com vento contra, mas com muita vontade a favor.
Passagem pela Capinha.
Bruno Fernandes, em posição relativa,,, mantém disciplina.
Passagem por Escarigo, freguesia que está a envelhecer bastante devido à falta de incentivos por parte das autoridades competentes, para a criação de condições que fixem os jovens. A maior parte da população com menos de 25 anos apenas volta nos fins de semana ou nas férias. Nós passamos por aqui variadíssimas vezes, e realmente, as jovens por quem tanta afeição temos, são fantasmas.
A chegar à Benquerença, viramos à esquerda para o Vale da Sra da Povoa.
No Vale da Senhora da Póvoa, início da subida para o Terreiro das Bruxas.
Vale da Senhora da Póvoa, que passou a ter o actual nome em 1957 a partir de 2 de Agosto. Chamava-se anteriormente Vale de Lobo. Antes de pertencer ao concelho de Penamacor, estava integrada no Termo da Covilhã. Foi D. Fernando quem a integrou no concelho de Penamacor, cujo mandato foi confirmado por D. João I, em 1454.
Passagem pelo alto do Terreiro das Bruxas.
António Dias, quase instruído para a deslocação a Fátima.
João Dias, idêntico.
E nas Quintas do Espinhal, uma foto para França,,, amigo Vitor, está tudo impecável.
Inguias, terra de tradições ciclísticas.
Pedalava-se agora para Belmonte.
Bruno Fernandes,,, líder é aquele que reconhece a sua pequenez, extrai força de sua humildade, e experiência da sua fragilidade. Obrigado companheiro pela tua boa e contínua companhia.
Belmonte à vista.
Fernando Dias também cooperou para esta agradável manhã.
António, como o orgulho divide os homens, e a humildade os une,,, contamos contigo!
Belmonte.
É um Concelho quase tão antigo como a Nacionalidade.
A vila de Belmonte teve foral em 1199 e está situada no panorâmico Monte da Esperança (antigos Montes Crestados), em cujo morro mais rochoso foi construído nos finais do séc. XII o seu castelo que juntamente com os castelos de Sortelha e Vila de Touro, formaram até à assinatura do Tratado de Alcanices (1297), a linha defensiva do Alto Côa, apoiada na retaguarda pela muralha natural da Serra da Estrela e pelo Vale do Zêzere.
Próximo do final desta volta...
Mas Sexta Feira há mais ciclismo!
SAÍDA DOS ARCOS ÀS 8H.
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De volta, para uma mini volta.
Às 9 horas compareceram para esta volta, João Dias, José Cavaca, Gabriel Travasso, e José Carlos. Depois de umas mini férias, nada melhor que uma voltinha para acomodar alguns músculos e perder umas gramitas de "dois quilos" conquistados em 8 dias.
Percurso: Covilhã, Fundão. Lavacolhos, Silvares, Ourondo, Paul, Barco, Dominguiso e Covilhã.
Entrada no Fundão,,, à Segunda Feira até de bici é complicado.
Zé Carlos, hoje cabecilha em todas as circunstâncias, ofereceu "queques" no Ourondinho.
Hoje Gabriel faz volta de apresentação e despedida,,, Quarta Feira novamente para Argélia.
Perto de Souto da Casa.
O nosso João com mais umas voltinhas, é concorrente a ter em conta.
Entrada em Silvares.
Silvares existe desde os primeiros tempos da monarquia portuguesa, em 1226, o seu nome aparece numa escritura de doação da Lardosa aos Templários, ainda nem se falava em ciclismo. Foi elevada a Vila no dia 21 de Junho de 1995, tem uma economia florescente, um bom e diversificado leque de equipamentos e, tem um grande número de instituições sócio-culturais. Foi nesta Vila que conhecemos pessoalmente o amigo Belchior, a 3 de Julho deste mesmo ano.
Entre Silvares e Ourondo, passamos sobre o Rio Zêzere.
Na entrada do Ourondo pode-se encontrar o Santuário com a capela de Nossa Senhora do Carmo, reconstruida pelo povo no ano de 1961.
A pedalar para o Paúl, uma magnífica paisagem da nossa Serra da Estrela.
Em 1989, Paul foi elevado à categoria de vila. A 24 km da sede de concelho, na vertente sul da Serra da Estrela, o Paul é uma das mais históricas e tradicionais freguesias do concelho da Covilhã e de Portugal. Situa-se na margem esquerda da ribeira da Caia, afluente do rio Zêzere que muito contribui para a fertilidade das suas terras. Apesar de ser recente como aglomerado populacional, a sua primeira referência conhecida é de 1615, e apresenta características que permitem concluir da presença humana na região desde há muitos séculos. É assim no que se refere à presença dos fenícios, gregos, romanos e árabes. Em relação à presença dos primeiros (5.000 - 4.000 a.C.) esta pode observar-se através das espécies florestais por eles introduzidas, como é o caso da oliveira e da videira, espécies estas que predominam ainda hoje na paisagem do Paul.
E a nossa passagem pelo Dominguiso, terra de "farrapeiros" que outrora, palmilhavam caminhos, em busca de trapo ou roupa velha, que esfarrapavam, para construir fio novo. A recliclgem aquí, já se fazia em "1940". O curioso nome da freguesia deve-se, segundo Alexandre Carvalho Costa em "Lendas, Historietas, Etimologias Populares e outras etimologias respeitantes a Cidades, Vilas, Aldeias e lugares de Portugal Continental", a um indivíduo que viveu aqui em tempos remotos e que se chamava Dominiguiz ou Dominguiz, que iria degenerar em Dominguiso. Outra tradição aponta os lacticínios como tendo estado na base do nome. Aqui vivia o "senhor dos queijos", responsável pela sua qualidade, e que em latim se dizia "dominus quejum".
Companheiros, grande abraço para todos,,,
Quarta Feira poderá haver mais uma voltinha.
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Grand kenia Algarvio.
Companheirão Lourenço, grato pelo apoio,,, é bem necessário!
Amigo Belchior, peixe tem sido todos os dias, e grelhadinho, desde a Sardinha à Dourada não perdoo.
Mais uma vez, um grande abraço para todos,,, Segunda já há ciclismo!
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De férias!!!!
Amigo Carlos Maricoto, Jaques, Medeiros, e todos os que nos acompanham, um grande abraço.
Medeiros, aquele é o Gabriel,,,
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De férias!
Companheirões, já lemos os vossos comentários, muito obrigado pelos votos de boas férias, e não duvidem que estão a ser escelentes,,,mas para completar os meus gostos, nada melhor que a companhia de um grande amigo,,, o nosso Gabriel!
De nós, vai um abraço do tamanho do mundo para todo o mundo de amigos!
José Cavaca
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De férias!
Férias designa o período de descanso a que têm direito ciclistas, nadadores, triatletas, estudantes etc., depois de passado um ano ou um semestre de ciclismo ou de atividades desportivas. Provém do latim 'feria, -ae', singular de 'feriae, -arum', que significava, entre os romanos, o dia em que não havia volta, por prescrição religiosa. Em Portugal, o código do ciclista estabelece o período de 22 voltas, como limite mínimo do direito a férias, sendo esse limite susceptível de alargamento por efeito da assiduidade do ciclista, no ano a que as férias se reportam. Este regime tem subjacente, o objetivo de combater o absentismo através de um prémio aos ciclistas, que pode chegar a mais 3 dias de férias, além dos 22 previstos na lei, permitindo assim até aos 25 dias úteis.
ASSIM É QUE DEVIA SER!
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Fabulosa manhã para o ciclismo.
Mesmo limitado, não podia ficar em casa.
Esta é daquelas manhãs muito singulares para a pratica do ciclismo, temperaturas excelentes, vento nulo, muito Sol, e companheiros em magnífica harmonia.
Saímos da Sra do Carmo às 8h 30m, eu, Fernando Caetano, Guilhermino, e Palmeirão, mais tarde juntou-se o Zé Carlos. Pedalamos por Caria, Casteleiro, Sra da Povoa, Meimoa, Benquerença, Escarigo, Capinha e Covilhã, totalizando 97km.
Não vive mais o que vive, mas sim o que melhor vive,,, isto porque a vida não mede o tempo, mas sim a forma como o utilizamos.
Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração.
A pedalar, só o presente substiste.
Perto da casa de Palmeirão, uma panorâmica de Belmonte.
"Acima do homem que salta, há o homem que voa,,, ao lado de Palmeirão, vou saltando"
Na Meimoa virou-se à direita para a Benquerença.
Guilhermino, abandonar uma luta é o mesmo que receber a derrota.
À passagem pela Benquerença, nem havia vontade para regressar.
Os companheiros conhecem-se no fracasso, hoje Palmeirão esteve presente...
Bem como Guilhermino, Fernando Caetano,,,
E Zé Carlos. Não sei que tratamento estas a ter,,, mas que dá resultado dá!
Hoje os dois ícones da provideo, Fernando e Palmeirão.
Fernando Caetano a fazer lembrar outro ícone, o João Venâncio.
E a nossa chegada à Covilhã. Mais uma vez obrigado companheiros pela vossa presença.
Agora vou ficar de férias, regressando dia 14 de Setembro.
Um abraço do tamanho do mundo para todos.